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Serena Williams, a lenda viva


Serena é uma das atletas mais respeitadas do mundo e não é para menos. Neste fim-de-semana, a tenista igualou o recorde de títulos (22) do ‘Grand Slam’ da era ‘open’ na posse de Steffi Graf, com a conquista do seu sétimo título em Wimbledon.
Numa demonstração de força, a norte-americana ‘vingou-se’ da derrota imposta por Angelique Kerber na final do Open da Austrália deste ano, batendo a alemã, número quatro mundial, por 7-5 e 6-3, em uma hora e 21 minutos.
Consumado o triunfo, igualado o recorde de 22 títulos do ‘Grand Slam’ pós-1967 da retirada alemã Steffi Graf, Serena Williams deitou-se na relva do ‘court’ central do All England Club, em Londres, num misto de alívio e emoção de alguém que, há uns meses, na sequência da derrota nas meias-finais do Open dos Estados Unidos, viveu um momento de desencanto com o ténis.
“É um alívio enorme. Quero saborear este momento. Mais do que o recorde, a de hoje foi uma bela vitória. Foi uma final soberba. Tive de trabalhar para construir os meus pontos, ela não me ofereceu nada”, reconheceu a líder do ‘ranking’ feminino, que também igualou os sete títulos de Graf no terceiro ‘major’ da época e ficou a dois triunfos do recorde absoluto detido pela compatriota Martina Navratilova.
Pressionada pelos surpreendentes ‘fracassos’ nas finais do Open da Austrália, com a sua adversária de hoje, e em Roland Garros, onde perdeu com a espanhola Garbiñe Muguruza, Williams reconheceu que chegou a Wimbledon com outro estado de espírito.
Após a vitória, a tenista lamentou os últimos acontecimentos no seu país.
Tenho sobrinhos e penso neles.Tenho que chamá-los e dizer-lhes: Não saiam de casa! Se eles entrarem num carro, talvez seja a última vez que vou vê-los — disse Serena, emocionada, em entrevista colectiva em Londres, onde, aos 34 anos, levantou o sétimo troféu em Wimbledon.
“É muito triste. Ninguém merece perder a vida, independentemente da cor da pele”, disse Serena Williams, que ressaltou que a “violência não é o caminho para resolver a questão”.

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