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Sete meses depois, já se pode voar até Cabo Verde

A administração da Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV) admitiu que a reabertura do país a voos internacionais comerciais, esta semana, representa um “novo impulso ao movimento doméstico”, esperando recuperar da quebra no tráfego até final do ano. 

Em comunicado enviado à Lusa, a administração da TICV, a única companhia a operar voos domésticos em Cabo Verde, assumiu que foi “com entusiasmo” que recebeu a notícia da reabertura do país a voos internacionais, em 12 de outubro, ao fim de quase sete meses de suspensão, para conter a pandemia de covid-19.

Um quadro que a diretora comercial da companhia, Marina Ferreira, citada no comunicado, admite aumentar “as expetativas da TICV de que o movimento doméstico ganhe novo impulso até ao final do ano”.

Depois de mais de três meses e meio de ligações internas suspensas, por decisão das autoridades cabo-verdianas, para conter a progressão da pandemia de covid-19, a TICV retomou em 15 de julho os voos domésticos, admitindo a companhia que está a registar um crescimento progressivo no número de passageiros transportados desde então.

“Contudo, o movimento de passageiros permanece significativamente abaixo dos níveis anteriores à pandemia de covid-19, nomeadamente devido à suspensão das ligações aéreas internacionais regulares, desde a segunda quinzena de março, até à passada segunda-feira, com a anunciada decisão do Governo de Cabo Verde, de reabertura a este tráfego, o qual tem um peso significativo na operação da companhia”, assume a TICV, que estima que cerca de 40% dos passageiros que transportou em 2019 foram provenientes de voos internacionais.

“Nota-se um crescimento, lento, da procura, que está ligado à ainda falta de turistas e ao atual panorama económico que o país e o mundo atravessam”, reconheceu Marina Ferreira.

A companhia prevê que a reabertura das fronteiras de Cabo Verde “provocará também o natural aumento de oferta por parte da TICV”, nas ligações aéreas interilhas.

Acrescenta que a confiança dos passageiros “tem aumentado a cada dia e que os procedimentos, como uso de máscara em todas as áreas dos aeroportos, o controle sanitário à entrada dos aeroportos, o distanciamento social, assim como higienização e etiqueta respiratória já se tornaram processos habituais”.

“O que traz maior agilidade no tratamento de passageiros e bagagens nos aeroportos, minimizando os constrangimentos pontuais que ocorreram no reinício das operações, a 15 de julho”, sublinhou a diretora comercial da TICV.

A companhia aérea (ex-Binter CV) assinalou em setembro de 2019 o milhão de passageiros transportados em Cabo Verde, e assegurava, antes da pandemia, as ligações aéreas para sete ilhas do arquipélago, com nove diferentes rotas operadas por três ATR-72 500, com capacidade para 72 passageiros, operação que tem sido progressivamente recuperada desde 15 de julho.

Cabo Verde regista um acumulado de 7.371 casos diagnosticados de covid-19 desde 19 de março, com 79 mortos associados à doença.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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