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Shisha, um prazer que pode custar caro para a saúde

Shisha | ©Ilias Chebbi Ding
Shisha | ©Ilias Chebbi Ding

Os Camarões entraram para a lista dos países que proibiram o consumo de shisha, depois do Quénia, Gâmbia, Tanzânia, Ruanda, Sudão e Gana. De acordo com relatórios revelados pelo governo, cerca de 46% dos jovens camaroneses fumam a substância.

A popularidade da shisha (também conhecida como narguilé) não está circunscrita apenas a estes países africanos. Na Europa, o consumo tem alguma expressão, sobretudo entre os mais jovens. Em Portugal, de acordo com dados de 2019 do Serviço Nacional de Saúde, 15% dos jovens entre os 13 e os 18 anos refere já ter experimentado este tipo de derivado do tabaco.

Nos Camarões, nenhuma festa ou reunião parece estar completa sem a presença de uma shisha. O Ministério da Saúde daquele país indica que cerca de 46% dos jovens camaroneses fumam a substância – que normalmente é uma mistura de tabaco, melaço, glicerina e aromatizantes, entre outras toxinas.

Uma das ideias mais propagadas sobre o consumo do produto é que este não é tão prejudicial quanto os cigarros normais. Contudo, a British Heart Foundation diz que uma sessão de shisha de uma hora pode ser o equivalente a fumar mais de 100 cigarros.

Em 2015, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertava que “todos os estudos até o momento indicam que, durante uma sessão típica de uso de shisha, o usuário consumirá grandes doses de substâncias tóxicas”, como “nitrosaminas específicas do tabaco, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAH) (por exemplo, antraceno, usado para o fabrico de corantes alizarina), voláteis aldeídos, benzeno, óxido nítrico e metais pesados ​​como arsénico, cromo, chumbo”. A maioria associadas ao vício, doenças cardíacas e pulmonares e cancro.

Antes do Camarões, no Quénia, Sudão Gâmbia, Tanzânia, Ruanda e Gana, proibiram o consumo da shisha em bares e restaurantes, sendo que na Tanzânia e no Sudão as medidas restritivas têm sofrido várias alterações nos últimos anos.

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