A Snohetta, desenhou e criou o primeiro restaurante europeu subaquático, em Lindesnes, na Noruega. Depois de alguns trabalhos reconhecidos pelo mundo inteiro, desde projectos públicos a culturais, a empresa norueguesa adicionou ao seu longo currículo mais um enorme projecto.
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No ponto mais a alto do país, na Vila de Båli no litoral, a empresa montou um restaurante debaixo de água, sendo dos primeiros na Europa. O restaurante aproxima as forças da natureza e terá como função também ser um centro de pesquisas para a vida marinha. Esta é uma homenagem à costa Norueguesa, desde à fauna selvagem do mar e ao litoral rochoso do sul.
Semi-afundado no mar a um profundidade de cinco metros, como podemos ver na fotografia em baixo, a sua estrutura é forte e íngreme. Este projecto da Snohetta fará parte do meio marinho envolvente, as paredes são de betão com alguns metros de espessura, construída para suportar a pressão, as condições e alterações do mar.
O projecto foi desenhado tendo em conta o contexto geográfico e aquático do local. Com a forma de uma concha elegante e aerodinâmica, convida os mexilhões a agarrarem-se ao edifício. Com o passar do tempo, a comunidade de moluscos irá aumentar, e o edifício submerso feito de uma só pedra será futuramente um recife de mexilhões artificial, que limpará a água, o que vai atrair mais vida marinha durante o ano.
A paleta de cores, segue a lógica das diferentes histórias da construção. Enquanto que o bar de champanhe caracteriza-se pelas cores da zona costeira, com cores mais suaves relembrando as rochas e areia, a sala de jantar é composta de azul e verde mais escuros inspiradas no fundo do mar, algas e mar agitado.
Com uma janela em acrílico para poder apreciar a vida marinha enquanto come, estará parcialmente debaixo de água, tem a capacidade para receber entre 80 a 100 pessoas. Para os mais fanáticos e que querem visitar as instalações vão ter de esperar porque o restaurante ainda não tem data de abertura.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.