Portugal vai receber pela primeira vez o Festival de Stand Up Comedy Crioulo, com um cartaz recheado de comediantes cabo-verdianos, como Carlos Andrade, Mc Benji, Leo Goku, Enrique Alhinho, Micael Ramos, entre outros. A primeira edição em Portugal vai ter lugar no Lisboa Comedy Club no dia 12 de junho, com quatro sessões, às 14:30, 16:30, 18:30 e 20:30.
Tudo começou há sete anos, quando o Stand Up Comedy ainda era um embrião em Cabo-Verde. Depois de algumas atuações, o comediante Enrique Alhinho fez nascer o “Stand Up Comedy Crioulo”.
Para Alhinho, “o Stand Up Comedy é uma arte que não tem limite. O ator tem a liberdade de escrever sobre tudo e qualquer coisa, sem receios. O objetivo é despertar gargalhadas do público e de uma forma ou de outra fazer o mesmo ‘apaixonar-me’ pelo trabalho”.
O humorista decidiu assim dar lugar e palco a outros comediantes, à medida que o mercado de comédia foi ganhando espaço nas ilhas de Sotavento e Barlavento. Levou alguns comediantes nacionais, como Benji, Carlos Andrade (Artolash), entre outros, a fazerem atuações pelo país, o que permitiu-lhe ganhar alguma notoriedade e seriedade junto do público.
“Foi muito difícil, e a dificuldade de encontrar um auditório foi imensa, mas conseguimos. O objetivo é divulgar ainda mais o Stand up Comedy Crioulo e aumentar a visibilidade. Haverá mais edições futuramente e em outras cidades e outros países”.l
Este primeiro evento em Portugal, no Lisboa Comedy Club já se encontra quase esgotado. Os bilhetes podem ser adquiridos aqui.
Relembramos-te que a BANTUMEN disponibiliza todo o tipo de conteúdos multimédia, através de várias plataformas online. Podes ouvir os nossos podcasts através do Soundcloud, Itunes ou Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis através do nosso canal de YouTube.
Podes sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN através do email [email protected].
Wilds Gomes
Sou um tipo fora do vulgar, tal e qual o meu nome. Vivo num caos organizado entre o Ethos, Pathos e Logos – coisas que aprendi no curso de Comunicação e Jornalismo.
Do Calulu de São Tomé a Cachupa de Cabo-Verde, tenho as raízes lusófonas bem vincadas. Sou tudo e um pouco, e de tudo escrevo, afinal tudo é possível quando se escreve.