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Bem-vindo de volta Sumol Summer Fest, com Burna, Mobbers, Phoenix e muito mais

Sumol Summer Fest 2022
Sumol Summer Fest 2022 | 📸 : Gonçalo Chaves

O festival Sumol Summer Fest (SSF) regressou à Ericeira, em Mafra, na sexta-feira passada, dois anos depois de uma pausa forçada, devido à pandemia. O evento voltou com um cartaz com nomes sonantes do panorama nacional e internacional, como Burna Boy, T-Rex, Nenny, Trippie Redd e o espetáculo de hip-hop “Eixo Norte-Sul”.

Com esta 12.ª edição voltaram os convívios, os concertos, cânticos, as danças, os aplausos e, o mais importante de tudo, os sorrisos estampados nos rostos das pessoas, enquanto viviam todo o ambiente do SSF.

No primeiro dia, para abrir o palco QuickSilver, Cíntia veio trazer um poucos dos seus “Moves” com aquela vibe de swing com que a cantora já nos habituou. Como já escrevemos aqui, a artista que deu os seus primeiros passos musicais em 2019 com “Grana” – o seu maior sucesso e single de ouro – marca agora o início de uma nova etapa musical, com mais lançamentos ao longo do ano. Confiança e carisma são as palavras que definem o novo single “Moves” e isso viu-se em palco.

Depois de Cíntia, foi a altura certa de irmos comer e beber algo rápido, porque no palco principal já se começava a fazer uma enchente para ouvir os Mobbers. Foi fácil perceber o porquê, mal o show começou o público foi o rubro. O “quinteto fantástico” que fechou o ano de 2021 com mais um EP, Edição Limitada, fez a festa sem precisar de muita coisa. Apenas a boa vibe do público.

No relógio batiam 20 horas e 50 minutos quando se ouvia uma voz em jeito de sirene a alertar “Tinoni” e o público a acompanhar com os versos: “Podia tar no block. A fugir do tinoni. Mas como o mundo é torto/ Eu escorreguei daí / Hoje eu tou no oceano. Só quero viver fixe / Tipo eu tou no oceano. Só quero viver fixe”. Quem mais podia ser? O Tiranossauro Rex, mais conhecido por T-Rex.

Cantou “É Assim”, “Nuvens” onde chamou os Mobbers, mas foi com a música “Ar” que fez o público levitar com a sua performance e entrega máxima. Após essa música, T-Rex diz: “eu vim do nada, antes de ver o céu do Sumol, eu vi e vim de um céu de chapa” em modo gratidão e por estar a alcançar tudo o que tem conseguido, através da música . Para terminar, deu-nos um pouco do seu “Feeling” e depois foi embora de “Patins”.

De Angola para Portugal e depois Inglaterra, é a melhor forma de descrevemos o mapa artístico de Diana de Brito, que em palco não apenas apresentou as suas músicas como fez uma mistura musical entre esses países, deu ao público um pouco de tudo: pop, afro, trap e ainda falou em português e pediu ao púbico mais energia enquanto chamou duas pessoas para fazer um batalha de dança.

A noite já se fazia foi longa mas foi Burna Boy que ocupou o palco até às 3 da manhã, uma forma de compensar o atraso. Ele que fazia anos, entrou em palco com uma mão cheia de balões brancos e, depois de ter cantado o primeiro tema, libertou os balões anunciando assim que era o dia do seu aniversário. O público não podia ficar indiferente ao momento e em uníssono cantou os parabéns

A equipa do artista ofereceu-lhe um bolo, em palco, que por sua vez foi entregue às admiradoras que ocupavam os lugares junto à grade. A celebração continuou com os temas “On the Low”, “Secret”, “Gbona”, “Jerusalema”, “Location” e “Yé”.

A banda e os músicos fizeram jus ao nome do último álbum de Burna, Twice as Tall e mostraram que são grandes, assim como o artista que aproveitou todo o espaço para libertar a sua energia em palco e deixar todos com o sentimento de uma noite memorável.

Sem darmos conta, já estávamos no segundo dia de festival. Que começara novamente no palco QuickSilver, mas desta vez com Phoenix. “Go Phoenix, Go Phoenix”, ouvimos assim que pisou o palco. O rapper que veio mostrar que a popularidade do rap da Linha da Azambuja não é apenas uma vibe de momento, é uma forma de estar.

Nesse final de dia de sábado, Lon3r Johny, um dos nomes da nova geração do hip-hop português, seguiu-se no palco principal.

Para quem estava à espera de Nenny e não acreditava no seu potencial como entertainer, ficou boquiaberto. A artista entrou em cena e mostrou porque é um dos nomes mais sonantes da nova música portuguesa e com espaço para crescer. A voz não ficou aquém, aliás surpreendeu quem a ouvia, sem contar com toda a estrutura do espetáculo e todo o ritmo à volta. Não faltou interação com o público, que a acompanhou ao longo de todo o concerto. Ouvimos “Sushi”, tema que a deu a conhecer ao mundo; seguiu-se “Maria”, uma música que escreveu para a mãe, onde aproveitou o momento para dizer que “as mães que estão no recinto também têm direito a uma música”.

Cantou ainda “Call Me”, “Do You Care” e depois, para todos os que tinham sede, Nenny serviu “Tequila”, música que levou ao Colors Show. “Vamos levar Portugal ao mundo, vamos levar Cabo Verde ao mundo”, disse antes de cantar a música. Com a bebida os sentidos ficaram perdidos, mas Nenny não deixou que ninguém se desencontrasse, fechou com “Bússola” e pediu um telemóvel para tirar um fotografia com a multidão.

Do Eixo Norte ouviu-se “Bai Lá”, “Sicklos”, Canto do Cisne”, “Todos Gordos”, “Não Pára”, “Traça a Linha”, “Bate Palmas”, “Tu Não Sabes”, “Escola dos 90” e “Brilhantes Diamantes. O Sul, respondeu com “Filhos de Bambaataa”, “Tendências”, “Á toa”, “A Mulher da Minha Vida”, “Good Life”, “Single”, “Verão Passado”, “Ambição”, “Rhymeshit Que Abala”, “Mais Pesados da Capital” e “Tribo”.

E para terminar este segundo dia de festival, embora a afluência tenha sido menor que no primeiro dia, Trippie Redd fez a festa. Deu cerca de uma hora de concerto, num alinhamento que integrou “Dark Knight Dummo”, “Death”, “Holly Smokes”, “1400/ 999 Freestyle”, “Fuck love”, “Wish”, “Topanga”, “Taking a Walk”, “Who Needs Love”, “Ferries Wheel”, “Bang”.

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