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Coliseu esgotado para ouvir “Cor d’Água” de T-Rex

T-Rex
Concerto de T-Rex, no Coliseu de Lisboa 📷: Gonçalo Chaves

UUUUH (2x) 
Vê como é que eu tô nowTô de pé no voo like yeahUuh, uuhVê como é que eu tô nowMano, eu tô no voo now Yeah

Não havia melhor forma de começar este artigo do que com os versos que deram o pontapé de saída do concerto de T-Rex, no Coliseu de Lisboa, neste sábado, 4. Afinal, “UUUUH”, faz as hosts de Cor D’Água, o álbum mais ouvido de sempre numa semana de lançamento em Portugal.

A música ecoava nas colunas à medida que as pessoas iam entrando na sala, esgotada, com mais de três mil pessoas. Lá fora, a fila era, pelo menos visualmente, de mais de um quilómetro.

T-Rex olhava incrédulo para o que estava a acontecer enquanto cantava a segunda faixa do álbum “Não é possível”, com a ajuda do público que, em pouco mais de duas semanas, decorou com dedicação todas as músicas do novo álbum.

Depois das primeiras três músicas do Cor D’Água, seguiu-se “Surviva”, música com que o artista mostrou que aquele não era só o momento dele mas de todos os que o acompanham. De seguida veio “Feeling”, “Volta” e “Não Mexer”. 

Concerto de T-Rex, no Coliseu de Lisboa 📷: Gonçalo Chaves

Não podemos falar de consistência e pontualidade se não incluirmos T-Rex na equação. Nos últimos anos, o artista tem lançado novos projetos com frequência e que mostram a sua versatilidade como rapper e cantor. Consegue fazer uma simbiose interessante entre R&B, afroswing, rap, trap ou drill, e com isso tem conquistado cada vez mais fãs e seguidores, entre Portugal, Angola e Brasil.

T-Rex cantou “Dias” com a participação especial de Slow J, que perguntou a Rex quanto é que calça, numa tentativa de descobrir se a resposta seria a explicação para o facto de o chão estar a tremer.

“73 with the gang, gang” foi com a sua frase de registo que os Mafia 73 se apresentaram em palco para cantar “Old Skool”. Depois de interpretar outras faixas do álbum como “Ta Tudo Bem”, Tamu a Lidar”, “Jumpinit” e ainda teve tempo para cantar outros temas de projetos anteriores, como “É Assim” e “Ar”.

Concerto de T-Rex, no Coliseu de Lisboa 📷: Gonçalo Chaves

“Mãe, só precisavas aguentar mais 30 minutos daquele barulho. Está a valer a pena”, disse T-Rex para a mãe enquanto chamava por ela com o apoio da multidão. 

Já na reta final do concerto, Rex pediu para que todos acendessem as lanternas dos telemóveis para cantar “Tempo”, num formato mais intimista. Chegou a vez dos agradecimentos, primeiro pela presença de todos, depois por todos os que apoiam a sua caminhada, à organização do evento, à RTP África por estar a gravar diretamente ao vivo para Angola, à sua equipa, manager, e aos irmãos Mafia 73. 

Para finalizar, Rex pediu que todos abrissem uma roda no meio da plateia para arrancar com “Tinoni” e fazer aquele moshpit que parece fazer parte do alinhamento dos concertos. 

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