A Transportadora Aérea Angolana (TAAG) anulou o concurso público, anunciado em setembro de 2019 para o preenchimento de 70 vagas de assistentes de bordo.
Em anúncio publicado na edição de 3 deste mês, no Jornal de Angola, a companhia justifica a medida com o impacto da pandemia da Covid-19, que “provocou uma crise sem precedentes”.
Segundo a TAAG, isto repercutiu na actividade da empresa pública, sendo necessário implementar um plano de reorganização interna. Neste contexto, por motivos de força maior, a TAAG diz que se viu forçada a anular o referido concurso para recrutamento.
Em meio de um “processo atípico” de reembolso massivo de passageiros impossibilitados de viajar, desde o mês março, devido às restrições impostas pela Covid-19, a TAAG retomou, no dia 14 de Setembro, os voos inter-provinciais de facilitação a portadores de bilhetes.
De acordo com previsões do presidente da Comissão Executiva da TAAG, Rui Carreira, estimam-se prejuízos de USD 270 milhões, até ao final do exercício económico 2020.
Após o surgimento da Covid-19, em Angola apenas foram autorizados voos de carga, nacionais e internacionais, de passageiros de carácter humanitário, e de carácter emergencial.
Tal facto obrigou a revisão do orçamento previsto para 2020, situação que, para Rui Carreira, representa grande desafio para uma empresa que vem de um passado de resultados financeiros “reiteradamente negativos”.
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