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Teatro Griot apresenta “O Riso dos Necrófagos”, com direção de Zia Soares

Teatro Griot | DR
Teatro Griot | DR

A companhia de atores Teatro Griot está de volta aos palcos, desta vez com O Riso dos Necrófagos. A peça estreai-se esta terça-feira, 20, às 19 horas, no Grande Auditório, da Culturgest, em Lisboa.

O Riso dos Necrófagos pretende abrir diálogo entre o Teatro e a História, que começa nos vestígios da Guerra da Trindade encontrados na ilha de São Tomé, pela encenadora Zia Soares e pelo músico Xullaji, nas bocas dos que a viveram e dos que a ouviram contar, relatos de memórias desfocadas pela passagem do tempo. 

“Nesta guerra os mortos foram amontoados em valas comuns ou no fundo do mar, num exercício de violência, perpetrado pelo invasor que acredita que, ao despojar os mortos dos seus nomes, os condena ao esquecimento. Mas para os santomenses, são presenças na ilha como símbolo encarnado e, para celebrá-los, anualmente no dia 3 de fevereiro, cumprem um itinerário ritualístico, desfilando ao longo de várias horas numa marcha amplificadora de falas, cantos, risos e sons que saem de corpos convulsos”, podemos ler na apresentação da peça.

Com a direção de Zia Soares, O Riso dos Necrófagos é o “prolongamento desse percurso celebratório, entrópico, onde os atuantes manipulam tempos e imagens, desossam e riem do delírio, reconfigurando os vestígios e os fragmentos do morticínio, a partir da ideia de celebração – a festa, a liturgia e os aspetos ritualísticos do quotidiano”.

O elenco da peça é constituído por Benvindo Fonseca, Binete Undonque, Daniel Martinho, Lucília Raimundo, Mick Trovoada, Neusa Trovoada, Vera Cruz, Xullaji e Zia Soares.

Em encenação até ao dia 23 de abril, os bilhetes podem ser adquiridos através deste link por um valor de 14 euros.

O Teatro Griot é uma companhia de atores negros, com mais de dez anos de atuação em Portugal, liderada por Daniel Martinho, Gio Lourenço, Matamba Joaquim e Zia Soares, cujo trabalho se desenvolve a partir da tensão entre corpo e território, imaginários coletivos e individuais, operando num espaço de intersecção de territórios geográficos e simbólicos como ponto nevrálgico de um movimento artístico de contra-memória.

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