Lisboa tem sido a capital da música, multiculturalidade e do turismo, e não há quem não queira conhecer essa pequena grande cidade e as suas histórias.
Lisboa está sob o olhar internacional no que toca aos talentos encontrados nos subúrbios e, por isso, cada vez mais se vê pelo mundo inteiro artistas com raizes portuguesas.
Após a internacionalização dos Buraka Som Sistema, a chama está mais acesa que nunca, e é agora na editora Príncipe que se encontram talentos que inspiram e chamam a atenção. E a prova disso é o mini-documentário feito pela revista The Fader sobre Dj Firmeza, produtor angolano com raizes portuguesas.
Pai Nosso, de autoria de Clayton Vomero, fotógrafo e realizador baseado em Nova Iorque, em 22 minutos mostra-nos o lado mais íntimo do artista e dos que o rodeiam, o seu processo musical, o que o inspira e os seus sonhos.
É um mini-documentário que nos aproxima dos protagonistas e das suas realidades, tendo como pano de fundo o bairro Quinta do Mocho e o quotidiano do DJ de 23 anos.
Os bairros sociais são vistos com preconceito e medo, mas com este trabalho de Vomero é possível ver de de dentro para fora, como o bairro é na realidade e o ambiente festivo e criativo que se vive dentro dele.
