Batiam exatamente 17 horas desta quinta-feira, 19, quando chegámos à festa de lançamento do álbum de estreia de T-Rex, Cor D’Água, no Nirvana Studios, um centro cultural alternativo com vários estúdios multiusos, em Barcarena (Linha de Sintra, Portugal). Foi ali que T-Rex concebeu grande parte deste novo projeto e decidiu apresentá-lo.
Pouco a pouco, as pessoas começavam a chegar para celebrar a arte de T-Rex. Do estúdio, vimos o artista sair de sorriso largo, como quem acabou de cumprir uma importante missão.
Entre cumprimentos, abraços e felicitações, conseguimos sentar-nos com T-Rex, para uns minutos de conversa acerca de Cor D’Água.

“Sinto-me mega bem, mega ansioso, é mais um, aliás não é mais um, é o meu primeiro álbum e estou mega feliz”, como um filho que foi concebido “deu mega trabalho a parir, esse filho foi confusão na maternidade, mas estamos aqui. Graças a Deus está aqui fora, Cor D’Água, espero que o pessoal curta e acima de tudo que o pessoal se identifique”, disse-nos.
Cor D’Água é um T-Rex mais maduro e mais completo, que cabe em qualquer sítio e contorna-se perante as adversidades, mas com um objetivo final, o de fazer. Neste álbum, o artista revela-se e mostra o seu lado mais pessoal, não se deixa prender apenas por um género ou estilo musical, mostra a sua versatilidade enquanto rapper e artista.
“Quando buscas o sucesso, há uma porta por onde entras e depois já não podes voltar atrás. Lidei com essa pressão, mas o tempo fez com que desaparecesse porque aceitei, ao final do dia, quem sou. As marcas que alcancei são um estímulo, não são pressão. Eu sei que quero ser um dos melhores, senão mesmo o melhor. E essas marcas são um estímulo para atingir esse nível. Mas aquilo para que eu vivo, sempre, é para lançar sons com que as pessoas se identifiquem”.
E tal e qual Bruce Lee, lutador e instrutor de artes marciais [que T-Rex faz questão de mencionar neste trabalho], disse “não te coloques dentro de uma forma, adapta-te e constrói a tua própria e deixa-a expandir, como a água. Se pusermos a água num copo, ela torna-se no copo; se pusermos água numa garrafa ela torna-se na garrafa. A água pode fluir ou pode colidir. Seja água, meu amigo”, é isso mesmo que podemos esperar do álbum, um Toy Toy que flui durante as 20 faixas que o compõem.
Cor D’Água já está disponível em todas as plataformas e clica no player acima para veres a entrevista completa a T-Rex.