Este ano voltou a realizar-se no Jardim Municipal de Oeiras, arredores de Lisboa, o Festival Iminente, que decorreu durante os dias 15, 16 e 17 de Setembro. Um festival urbano de arte e música, que tem ganho muitos seguidores em Portugal.
Tudo o que envolva arte e juventude esteve presente no festival, que teve como curador Vhils, um dos artistas de maior relevo actualmente no país a nível de arte urbana.
Este ano, o cartaz foi mais arrojado e diversificado tal como os artistas convidados. O primeiro dia começou com TRKZ, directamente de Moçambique, para espalhar calor africano pelo palco, seguido de Slow J durante o dia que não deixou ninguém passar fome musical. Dj Marfox e Dj Nervoso fizeram a festa ao som de kuduro, afro-house e batidas que fecharam a noite deixando todos os presentes com vontade de mais.
NBC no segundo dia do festival disse que Toda a Gente Podia Ser Tudo, e assim foi mais um dia de festa, arte e animação onde Vado Más Ki Ás mostrou que temos de “Ficar na Paz di Jah”, Dj Big levou o público ao rubro com os seus scratches, e Holly Hood entrou em palco com garra relembrando o seu amigo Short Size e para mostrar a força da Linha da Azambuja.
A atmosfera que se viveu dentro do festival foi contagiante, onde o Dj Maskarilha contribuiu com a sua parte, apesar de ser o último dia. Há ainda Carminho, que cantou o fado mostrando que o festival necessariamente tem de acontecer. Dj Ride + Vhils acabaram a noite com a arte que só os dois sabem fazer.
Wilds Gomes
Sou um tipo fora do vulgar, tal e qual o meu nome. Vivo num caos organizado entre o Ethos, Pathos e Logos – coisas que aprendi no curso de Comunicação e Jornalismo.
Do Calulu de São Tomé a Cachupa de Cabo-Verde, tenho as raízes lusófonas bem vincadas. Sou tudo e um pouco, e de tudo escrevo, afinal tudo é possível quando se escreve.