Um novo estudo relata que um em cada dez homens, com idades entre os 16 e 21 anos, tiveram “problemas sexuais angustiantes”, que vão desde a disfunção eréctil a uma falta de interesse em sexo.
Um novo estudo no Reino Unido, descrito como “o maior estudo cientifico” de vida sexual, descobriu que 10% dos homens jovens já tiveram problemas sexuais angustiantes, que duraram pelo menos três meses.
No estudo publicado no Journal of Adolescent Health, foram estudadas 1875 pessoas sexualmente activas e 517 sexualmente inactivas, com idades entre os 16 e os 21. Entre os homens, os problemas mais comum foram atingir o clímax muito depressa e dificuldade em ter e manter a erecção, enquanto que entre as mulheres foi, sem surpresa, o atingir o orgasmo.
Embora não seja uma surpresa, a ejaculação precoce é um dos maiores assassinos da vida sexual dos jovens. O facto de alguns deles não conseguirem atingir nem manter a erecção, assim como a falta de interesse em sexo, não são provavelmente coisas que a maioria das pessoas associem como o seu entusiasmo sexual percebido.
A maioria da educação sexual prestada nas escola foca-se na higiene e DSTs, o novo estudo sugere que devem ser também introduzidos temas sobre o sexo e a saúde mental.
Dr. Kirstin Mitchell da Universidade de Glasgow, o autor do estudo relata que as dificuldades sexuais podem ter um impacto no bem estar sexual dos jovens por longos períodos.
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