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Welket Bungué marca o ciclo Luas Novas do Cinema Batalha

No mês de maio, o ciclo Luas Novas do Batalha – histórico espaço cinematográfico da cidade do Porto (Portugal) – terá como destaque o reconhecido artista Welket Bungué. O cineasta será o foco da próxima sessão, que ocorre mensalmente e apresenta obras de jovens talentos do cinema português. No dia 19 de maio, sexta-feira, às 21h15, serão exibidos os filmes de curta-metragem e uma instalação assinados por Bungué.

Nascido em Xitole, na Guiné-Bissau, Welket Bungué é um renomado ator, diretor e artista transdisciplinar. Ao longo da sua carreira, teve a oportunidade de trabalhar com cineastas consagrados, como Patrícia Vidal Delgado, Ivo M. Ferreira, Burhan Qurbani e David Cronenberg, entre outros. A sua formação em Teatro (ESTC) e Performance (UniRio) permitiu que desse vida e expressão às inúmeras curtas-metragens que dirigiu. Além disso, a sua relação com as várias dimensões do cinema estende-se ao seu papel como produtor, roteirista e editor das suas próprias obras.

Com filmagens realizadas na Guiné, Portugal, Brasil e Cabo Verde, as histórias contadas por Bungué situam-se entre a ficção documental e o documentário ficcional, abordando temas como identidade cultural e histórica, bem como a experiência de ser migrante e procurar um lugar em meio a redes estrangeiras.

Entre os mais de 20 trabalhos assinados por Welket Bungué, o ciclo Luas Novas do Batalha selecionou três que refletem a natureza afro-diaspórica e auto-representativa da sua obra: Memória (2022), “Mudança” (2020) e “I Am Not Pilatus” (2019). Após a exibição, haverá uma conversa com o realizador, proporcionando ao público a oportunidade de conhecer melhor sua visão artística.

Simultaneamente, o Bar receberá a instalação intitulada Indiginatu, com entrada gratuita. Produzido durante a pandemia, esse filme, projetado em três canais, apresenta cenários obscuros, com cenas naturais ou elementos habitacionais, porém desprovidos de qualquer ocupação humana. A obra provoca reflexões sobre o que pode existir além da nossa civilização, num mundo devolvido à sua verdade natural.

A dedicação a Welket Bungué no ciclo Luas Novas do Batalha durante o mês de maio reforça o compromisso de promover talentos emergentes do cinema português. A iniciativa proporciona ao público uma oportunidade de se envolver com obras inovadoras e instigantes e, no caso das de Welket Bungé, que exploram a identidade cultural, a migração e a experiência humana no contexto da afrodiaspórico.

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