Yunami é angolano, carrega o Sambizanga na sua herança identitária, vive na Hungria e faz do rap a sua bandeira para agir enquanto cidadão. O rapper lança nesta sexta-feira, 30, o EP “Sonhos do Meu Pai”, onde retrata a história de vida do progenitor antes e depois de este tornar-se seu pai.
Apnoy Pangui Mucau, o seu nome de registo, tem na música um meio que encontrou para expressar as suas indignações e assim servir de porta-voz dos seus pares na sociedade.
Na sua lista de referências encontramos os nomes de André Mingas, Nas, J. Cole, Kalibrados, Army Squad, Wu- Tang, Bob Marley e Lucky Dube e deles absorveu a capacidade de ser consistente. Outro fator importante para impulsionar a sua carreira para o mainstream é a sua imprevisibilidade rítmica e de flow, que pouco testemunhamos nos rappers da atualidade.
A sua primeira incursão no mundo da música começou em 2013, três anos depois lançou a sua primeira obra, Para os Teus Ouvidos e o segundo projeto surgiu em 2018, denominado Poetas da Liberdade.
“Sonhos do Meu Pai” é o novo projeto do rapper do Sambizanga, onde deu vida à história do ai. “É na verdade uma reflexão que fiz sobre o passado e o presente da vida do meu pai”, disse-nos. A ideia para este trabalho surgiu depois de uma conversa com o progenitor sobre os seus sonhos, vontades, realizações e frustrações, que o representam antes e depois de se tornar pai de Yunami.
O projeto conta com as participações de Kieny, ND Midas, PL Palestino, Bruno Love, Killer MC, Luso JEGF, Ismael Benguela, entre outros não menos importantes.
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