Kenwhy é um rapper de Paio Pires, no Seixal, que vive atualmente na Holanda e que através da música continua a representar a sua zona, independente de onde estiver.
Duante o ano de 2022, Kenwhy e o sócio Heidje estiveram em várias frentes, seja em destaque aqui na BANTUMEN, através das newsletters da Altafonte, assim como em playlists do Spotify e da Apple Music.
Durante o período de pré-lançamento do EP Icónico, os vários singles que foram disponibilizados acabaram por ter uma boa repercussão, tanto em popularidade como em streams do projeto.
Viver na Holanda e olhar para o público em Portugal, como é que isto se conjuga?
Para mim é uma coisa normal. Hoje em dia até sinto que o faço bem porque muitos dos ouvintes da minha arte pensam que vivo em Portugal. Estar frequentemente em Portugal acho que dá essa perceção às pessoas.
Existe a possibilidade de te focares no mercado holandês, que até conhecesses bem?
Deixo as portas sempre abertas para novas oportunidades, mas o meu foco principal é inserir-me bem no mercado português primeiro.
2022 foi um ano bom para a tua carreira, fizeste bons números, estiveste em várias playlists importantes no cenário hip-hop em Portugal… Kenwhy, como descreves este 2022 para ti?
Senti que 2022 foi um ano em que ganhei um pouco mais de reconhecimento no hip-hop português e acho que consegui mostrar a minha versatilidade como artista e essa foi na minha opinião a razão que sustenta o aumento dos números.
O EP Icónico, em colaboração com Heidje, esteve por trás deste sucesso todo. Como é que ele foi projetado?
Sim, neste projeto consegui mergulhar mais em vibes diferentes e isso fez com que eu pudesse mostrar a minha versatilidade na minha música. As músicas foram gravadas na Holanda, os vídeos em Luxemburgo e Portugal. Quisemos internacionalizar a nossa música unindo forças e trazer algo icónico para quem acompanha a nossa arte e, claro, atingir um público novo, e não só, em Portugal como fora também.
Quais as principais metas que queriam alcançar com este EP? Foram alcançadas?
A principal meta era que a nossa música chegasse a mais pessoas. E que através do EP a gente ganhasse mais reconhecimento dentro do panorama do hip hop português, além de pormos Paio Pires no mapa e abrir portas para novas colaborações.
A parceria com o Heidje é para continuar ou agora é focar na carreira a solo?
O meu foco é na carreira a solo, mas parcerias com Heidje vou fazendo sempre. Até porque ainda temos várias músicas gravadas.
A distribuição deste EP esteve a cargo da Altafonte, esta parceria é para continuar?
Estou contente com trabalho da Altafonte e é uma parceria que pretendo dar continuidade em 2023.
Quais os planos para este ano de 2023? A ideia é dar seguimento ao que já aconteceu de bom em 2022?
Em 2023 vou lançar muito mais singles. Lançamentos com mais frequência e fazer mais network, não só com artistas da indústria, mas também com produtores. Dar continuidade ao trabalho feito em 2022 e ser mais consistente. Com certeza que a estratégia está na consistência.