Álbum “Angola Yangue” de Miss Tati é uma homenagem à nata da música angolana

Nascida em Portugal, filha de pais angolanos, Tatiana Palanca, também conhecida como Miss Tati, é uma artista com uma trajetória musical que abrange géneros desde o kuduro ao soulful.

Tendo lançado seu segundo álbum, Angola Yangue, pela editora HOT! Music, na última sexta-feira, dia 24, com o single promocional “Kuikitukile”, já disponibilizado no dia 10 de maio, nesta entrevista, que também conta com a participação da sua vocalista e irmã Liliana Palanca (Love Pump), Miss Tati convida-nos a conhecer o processo artístico por trás da obra.

Angola Yangue, que significa minha Angola em umbundu, é uma obra que reflete uma jornada musical inspirada nos sons angolanos das décadas de 1970 e 1980 e explora a herança familiar da artista, que foi impactada pela presença da música angolana durante a sua infância. Nesta entrevista, Miss Tati e Love Pump, que atualmente residem na Noruega, refletem sobre como Angola Yangue não é apenas um álbum para os ouvidos, como é também uma celebração da sua diversidade cultural.

Além de homenagear a herança dos pais, o álbum incorpora influências musicais que viajaram de África para a América Latina e retornaram, criando um híbrido cultural. Miss Tati presta assim tributo a artistas como Bonga, Jovens do Prenda, Voto Gonçalves, Bessa Teixeira e Tonito Fortunato, este último falecido no ano passado.

Miss Tati também reconhece a influência dos Ngola Ritmos, “o primeiro grupo a misturar a guitarra europeia com a bateria africana e a criar um estilo que uniu o harmônico ao rítmico, formando um novo híbrido”, explica a artista. Angola Yangue é música angolana que viaja para diferentes cantos da diáspora e serve também como um testemunho pessoal e profundo de Miss Tati, que, através deste álbum, procura conectar-se com as suas raízes e partilhar essa conexão com o mundo. Este álbum é apresentado como uma peça essencial para entender a diáspora africana e a capacidade da música de transcender fronteiras culturais e temporais.

Podes ouvir Angola Yangue nas plataformas de streaming como Spotify, Apple Music, YouTube e SoundCloud.

Miss Tati lançou o seu álbum “Angola Yangue” pela editora HOT! Music, nesta sexta-feira 24. O primeiro single promocional, “Kuikitukile”, foi lançado a 10 de maio. “Angola Yangue”, que significa “minha Angola” em umbundu, é uma obra que reflete uma jornada musical inspirada nos sons angolanos das décadas de 1970 e 1980 e explora a herança familiar da artista.

Neste álbum, Miss Tati, a residir atualmente na Noruega, homenageia a herança dos pais e celebra a rica tradição musical angolana, incorporando influências musicais que viajaram de África para a América Latina e retornaram, criando um híbrido cultural.

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Ela presta tributo a artistas como Bonga, Jovens do Prenda, Voto Gonçalves, Bessa Texeira e Tonito Fortunato, este último falecido no ano passado. Miss Tati também reconhece a influência dos Ngola Ritmos, “o primeiro grupo a misturar a guitarra europeia com a bateria africana e criou um estilo que uniu o harmónico ao rítmico e criou um novo híbrido”, explica a artista no seu comunicado de imprensa.

“Angola Yangue” é uma celebração da música angolana, como também um testemunho pessoal e profundo de Miss Tati, que, através deste álbum, procura conectar-se com suas raízes e partilhar essa conexão com o mundo. Este álbum é apresentado como uma peça essencial para entender a diáspora africana e a capacidade da música de transcender fronteiras culturais e temporais.