É já amanhã, dia 20 de julho, que arranca a nona edição do Campeonato do Mundo de Futebol Feminino. A Austrália é o país escolhido para acolher a competição e, no aquecimento para o evento, vamos contar-te algumas curiosidades sobre as participações.
A estreia deste campeonato aconteceu em 1991, na China, com as norte-americanas a sagrarem-se campeãs. Atualmente, têm no seu espólio quatro Taças do Mundo, colocando os EUA no lugar cimeiro da equipa com maior número de vitórias.
O Haiti vai participar de um campeonato do mundo pela primeira vez, nesta edição de 2023, mesmo sem um patrocinador oficial ou um centro de estágios. A seleção nacional do Haiti é agora um rasgo de esperança entre o caos e a violência que o país enfrenta. As jogadoras sabem que não são a solução mas podem ser a centelha que acenderá o sentimento de união e de expectativa de que o futuro poderá ser menos sofrido. “Fazemos tudo juntas. Mesmo quando perdemos, lutamos até ao fim. Somos lutadoras e essa é, provavelmente a nossa melhor qualidade”, disse a capitã Nérilia Mondésir à imprensa.
O Panamá é o primeiro país a pagar de forma igual às seleções de futebol masculina e feminina. A sublinhar que o país está no penúltimo lugar da tabela de desempenho global, imediatamente antes do Haiti, que nenhuma das jogadoras tem nem 20 internacionalizações e o técnico de 36 anos, Ignacio Quintana, nunca comandou outra equipa. Nesta edição do campeonato, o Panamá está no grupo F, com gigantes como França, Brasil e Jamaica, também candidata à Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe.
Marrocos é a primeira seleção árabe a qualificar-se para um campeonato do mundo. O país recebeu a última edição do Campeonato Africano das Nações, no ano passado.
Apesar de no ranking mundial estar na 77ª posição, a Zâmbia, durante a fase de apuramento, bateu a bicampeã Alemanha, num jogo amigável.
O campeonato de 2023 é o primeiro com 32 equipas – tal como o campeonato masculino – e esta é também a primeira vez que a Irlanda e Portugal vão competir.
