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Depois de “Castanho”, dêem as boas-vindas a “Cor D’Água”

Tóy Tóy T-Rex | @bernvs_
Tóy Tóy T-Rex | @bernvs_

Depois do EP Castanho, Daniel Benjamin, mais conhecido como Toy Toy T-Rex, apresenta-nos agora o seu álbum de estreia, Cor D’Água.

Se no EP anterior T-Rex pintou-nos uma tela com todas as tonalidades de castanho, em Cor D’Água o artista infiltra-se em cada partícula desta obra prima. “A ideia extraída é a mesma do Castanho, só que diferente. Eu assumo-me [no álbum] como água, e acho que todas as pessoas deviam achar-se assim, nos dias de hoje. Embora ainda existam algumas barreiras sociais, estamos a ultrapassá-las e estamos mais versáteis. E eu sou assim, tanto como pessoa como artista. A água encaixa em qualquer spot [lugar]. Pões a água no copo e água torna-se no copo, como dizia Bruce Lee”, explicou-nos Toy Toy, aquando da festa de lançamento do projeto, nesta quinta-feira (19).

Este não é apenas mais um trabalho, é o trabalho. Foram mais de três anos de processo criativo de Cor D’Água, onde Rex perdeu, fez e refez faixas. O único compromisso que Daniel Benjamin assumiu foi o de lançar o projeto agora e assim o fez. Queria apresentar ao público algo que o representasse, que fosse tão transparente quanto a água, mas que ao mesmo tempo mostrasse o quão versátil consegue ser. são várias sonoridades deste Cor d’Água, do Hip-hop mais clássico ao Trap, passando pelo RnB e pelo Afro Pop.

Nas participações temosos amigos de longa data de T-Rex, como DCOKY, MKMIKE e a Máfia 73, além de um dos nomes mais sonantes da atualidade da música em português, Slow J.

O processo criativo não aconteceu com grandes surpresas, o álbum já estava a ser produzido bem antes do Castanho. Há até sons do Castanho que se calhar eram para ser do Cor D’Água e não o chegaram a ser, porque já não não fazia sentido. “No Cor D’Água um gajo está a tentar abordar uma mensagem diferente e uma cena bem mais pessoal e o Castanho não é tanto assim. Foram três anos de processo criativo, foi mais pausado, mais relaxado, mas com pressão agora no fim para cumprir as datas”, disse.

As produções ficaram a cargo do próprio T-Rex e de Benji Price, Charlie Beats, Lhast, Kidonov, entre outros, tendo sido misturado também por T-Rex e masterizado por Chris Athens (conhecido por masterizar projetos de artistas como Drake, Travis Scott e até de Valete e Slow J.

Além deste lançamento, 2023 vai ainda ficar marcado pela subida do artista aos palcos de duas das salas mais emblemáticas do país, em dois grandes concertos, nos Coliseus de Lisboa e Porto.

De recordar que, em 2022, T-Rex foi o quarto artista em Portugal mais ouvido no Spotify, com mais de 24 milhões de streams em 173 países e com mais de 250 mil ouvintes mensais.

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