Segundo pesquisas da DoubleVerify, as grandes tendências do pós-pandemia sobre conteúdo, streamings, percepção de anúncios bem como a associação associam o impacto das marcas à desinformação.
Num universo de cerca de 16 mil entrevistados, 61% disseram que são menos propensos a adquirir produtos ou serviços de uma marca se a vissem próximas a um conteúdo que eles consideram uma desinformação. Já 69% valorizam empresas que lutam activamente contra essa questão. A desinformação é um problema da sociedade, o que acaba por afectar a relação com as marcas.
A pesquisa levada a cabo pela DoubleVerify contou com cerca de 16 mil consumidores globais de 18 países, onde constatou que o interesse por conteúdo, que aumentou durante a pandemia, segue em crescimento, no entanto, a desinformação também faz parte deste crescimento. Dos entrevistados, 55% gastam mais tempo diário a consumir conteúdo em relação ao passado. Essa quantia ainda deve aumentar, tendo em vista que 27% esperam passar mais tempo no social media no próximo ano. O número é maior entre a população de 18 a 24 anos (41%), o hábito é a forma como 45% deles encontraram de se divertir sem novos custos em tempos de inflação alta.
A pesquisa também mapeaou os hábitos em relação à publicidade, onde os entrevistados dizem ver entre um a 50 anúncios diariamente. Mas nem todas essas mensagens são absorvidas. Dos consultados, 66% são mais propensos a se atentar ao anúncio se a peça capturar seu interesse em até cinco segundos. Outro indicativo que torna o anúncio mais atrativo é se a peça for relevante para o conteúdo visualizado, ou seja, esteja dentro de um contexto.
Globalmente, 55% dos entrevistados se tornaram usuários de novos streamings digitais este ano. As movimentações que a Netflix e outros players fazem para criar novas versões de assinatura mais baixa com publicidade é válida, tendo em vista que 59% estão abertos a assinar streamings de valor mais baixo em troca de ver anúncios.
