Péricles da Costa (PNC) e Carlos Monteiro (CMC) são dois nomes bem conhecidos pelas dez ilhas de Cabo-Verde. Como já foi escrito aqui, o rap de Rapaz 100 Juiz fala da rua, das histórias que se vivem no dia-a-dia, dos problemas sociais e da juventude de Cabo Verde e agora do PIB.
Com 12 anos de carreira musical, e após alguns anos de espera, o grupo lançou o terceiro álbum, PIB (Produto Interno Bruto). PNC explica o nome do projeto: “PIB, porque é um produto interno do coração, do país, do crioulo. É bruto porque não tem filtros, é uma foto da nossa realidade”.
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Durante dois anos, o grupo foi preparando um álbum que fosse consumido por todos os fãs e não só. PIB teve a produção executiva de Gugas Veiga, entre Cabo-Verde, Estados Unidos da América e Portugal, e contou com vários produtores como Nelisson da Bandida Beats, DC, Izzy e da Klasszik.
Conta também com participações de grandes nomes da música cabo-verdiana e portuguesa como Dino D’Santiago, Princezito, Calema, Dynamo e Elji, 2Much, Ne Jah, Carlão, Elaine da Silva. O álbum é inspirado em Cabo-Verde e nos artistas que fizeram da música crioula o que é hoje, Bulimundo e Tubarões, é uma fusão entre a música tradicional de Cabo-Verde e hip-hop.
Podes ouvir o PIB abaixo, que já se encontra disponível em todas as plataformas digitais.
Wilds Gomes
Sou um tipo fora do vulgar, tal e qual o meu nome. Vivo num caos organizado entre o Ethos, Pathos e Logos – coisas que aprendi no curso de Comunicação e Jornalismo.
Do Calulu de São Tomé a Cachupa de Cabo-Verde, tenho as raízes lusófonas bem vincadas. Sou tudo e um pouco, e de tudo escrevo, afinal tudo é possível quando se escreve.