A exposição Afro Renaissance aconteceu no dia 3 de maio, no palacete da Quinta da Fidalga, no Seixal (Portugal), marcando a estreia da Afrikanizm Art no cenário artístico de Lisboa. A mostra, organizada por Laura Leal e João Boavida, ambos apaixonados por arte e empenhados em criar impacto positivo, é uma iniciativa da Afrikanizm Art Platform, uma startup dedicada à promoção e venda online de obras de artistas de ascendência africana, residentes em África ou na diáspora.
Com curadoria de João Boavida, CEO da Afrikanizm Art, e Laura Leal, a exposição “Afro Renaissance” é uma celebração original da diversidade e vitalidade da arte contemporânea africana. Com uma variedade de estilos e técnicas representadas, desde o retrato e o expressionismo até o abstrato, passando por estilos como street art, fauvismo, surrealismo e pop art, a exposição demonstra o crescente talento e inovação na cena artística africana contemporânea.
Com nove artistas reunidos no mesmo espaço, as obras expostas não só cativam os visitantes, mas também abordam questões profundas e urgentes que afetam não só o continente africano, mas o mundo como um todo. Desde a colonização, imigração, entre outros temas sociais e políticos, as obras refletem a experiência e o impacto do continente africano no contexto global, enfatizando o papel da arte como catalisador de diálogos e reflexões sobre assuntos tão relevantes.
A Afrikanizm Art é hoje uma plataforma que reúne mais de 116 artistas de 15 países africanos, tornando-se um movimento educativo pela arte com o objetivo de inspirar as futuras gerações de artistas e além. Considerando os desafios que o continente tem enfrentado nas últimas décadas, os fundadores da plataforma acreditam que a arte e as expressões culturais oferecem uma genuína forma de expressão e promoção do diálogo, sendo o caminho para o desenvolvimento dos estados africanos. “É nisso que acreditamos”, disse João Boavida. “O acesso democrático à arte, ou seja, quebrar os preconceitos de uma arte elitista, permite que as pessoas expressem suas necessidades, crenças, desejos e sonhos. Temos que voltar a sonhar. Todos têm uma história, que pode ser individual ou coletiva, e as representações artísticas nos oferecem elementos que facilitam a compreensão da história dos nossos povos em cada período.”
Com a exposição Afro Renaissance, a Afrikanizm Art reforça assim o seu compromisso em promover a arte africana contemporânea e em utilizar a arte como uma ferramenta poderosa para a reflexão e o diálogo em escala global.
