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Uma homenagem a “Africa Motherland” na edição de Abril da Vogue Portugal

Thonda Hopa - Vogue Portugal
Thonda Hopa - Vogue Portugal

Na edição de Abril da Vogue Portugal, Alek Wek e Thando Hopa foram as modelos escolhidas para representar África.

África é muitas vezes conhecida como berço da humanidade, o lugar onde todos os seres humanos tiveram origem. E é com esta premissa que a Vogue escolheu o mês de abril para fazer uma edição dedicada às origens e a África, enquanto berço da humanidade, intitulada de “Africa Motherland” (traduzido para português: África Terra Mãe).

E qual a melhor maneira para honrar o continente africano? Escolher duas modelos africanas, Alex Wek e Thonda Hopa da África do Sul e do Sudão, ambas ativistas que lutam por um mundo melhor, uma advogada e outra membro do Comité dos Refugiados e Imigrantes.

Para além da edição única, Thonda Hopa fez história como a primeira mulher albina numa capa da Vogue. É sabido que as pessoas que sofrem dessa acromia, enfrentam ainda preconceito relativamente a sua doença, um estigma social que leva a perseguições e mortes em países africanos, incluindo na África do Sul, como já falamos aqui.

Hopa mostrou-se muito satisfeita com a oportunidade que teve de representar África e os albinos na capa da Vogue. “Uma vez eu disse a um amigo próximo que seria realmente lindo ver uma mulher com albinismo numa Vogue Cover, mas eu não poderia imaginar que essa mulher seria eu.” Nós somos aqueles pelos quais estávamos esperando. sou emocional, porque vejo progresso e faço parte de uma história e uma narrativa progressivas. Sinto-me emotiva porque eu vejo o progresso e eu faço parte dessa história progressiva e narrativa. Estou numa fase da minha carreira em que aprecio toda a parte do meu corpo sabendo que onde quer que vá, a minha existência como é, será suficiente” lê-se numa publicação no Instagram da modelo sul africana.

A representação é importante. É uma maneira necessária para acabar com o preconceito em vários aspectos, e agora sobre as pessoas que vivem com o albinismo. O que a Vogue fez não foi apenas histórico, foi progressista e desempenhou um papel importante ao destacar que as pessoas que vivem com albinismo são exatamente isso, pessoas.

Uma vez que a edição de abril da Vogue Portugal tem duas capas, a primeira capa pertence a Alex Wek e a segunda capa pertence Thonda Hopa.

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