Barth Almeida é uma consultora de imagem e entusiasta por práticas alimentares saudáveis, principalmente a alimentação alcalina. Em entrevista para a BANTUMEN, Barth partilhou como tem delineado os seus passos profissionais, a paixão por moda e estilo pessoal, como correu a sua estreia num evento em nome próprio e detalhes sobre o livro que está prestes a lançar sobre bebidas alcalinas.
Nascida na Guiné-Bissau, Barth Almeida mudou-se para Lisboa aos cinco anos. Com formação em Ciência Política e Relações Internacionais, decidiu seguir a sua vocação e está a trabalhar para se tornar numa referência em consultoria de imagem e visual merchandising. A sua missão com a Image by Barth é fortalecer o branding pessoal dos seus clientes, ajudando-os a transmitir a sua personalidade e status através de estratégias personalizadas. Barth acredita que a imagem pessoal é uma forma de comunicação e que pode ajudar a abrir portas para o sucesso pessoal e profissional.
Recentemente, realizou o seu primeiro evento de consultoria, nos arredores de Lisboa, e ficou extremamente satisfeita com o resultado. Ela descreveu a sua Masterclass como um sucesso que superou as suas expectativas. Além de posicionar-se como especialista em consultoria de imagem, o evento permitiu aos participantes adquirir conhecimentos valiosos que podem ser aplicados nas suas vidas pessoais e profissionais. A colaboração com outras profissionais da área, Claudina Correia e Annie Costa, fortaleceu também a ideia de que a cooperação entre mulheres é essencial para o crescimento mútuo.
Barth também destacou a parceria com a marca de luxo Roselyn Silva durante o evento, onde algumas peças foram usadas para mostrar diferentes combinações de looks com várias estampas.
Barth também partilhou connosco a sua motivação pessoal para escrever um livro sobre alimentação alcalina. Após ter sido diagnosticada com a doença de Crohn, uma doença autoimune no intestino, Barth teve de ir à procura de soluções para amenizar a sua condição de saúde. Foi assim que descobriu os benefícios da dieta alcalina e a sua capacidade de equilibrar o pH do corpo, protegendo as células saudáveis e prevenindo doenças crónicas. O livro que está a escrever promete ser uma valiosa fonte de informação, incluindo dicas de alimentação, receitas de pratos, chás medicinais e bebidas alcalinas, como sumos e batidos.
Podes contar um pouco sobre ti e como te interessaste pela área de estilo pessoal?
Nasci na Guiné-Bissau, onde vivi até aos meus 5 anos de idade. Após esse período mudei-me para Lisboa com os meus pais e, apesar de ter muita influência da Europa, a Guiné-Bissau está no meu sangue. Amo viajar e ouvir música que me toca a alma. Gosto muito de observar as pessoas e a forma como usam a roupa para se expressar.Tudo o que envolve o universo da moda e da decoração de interiores cativa-me. Se tivesse de adjetivar-me, diria que sou uma pessoa afável, resiliente, trabalhadora e humanitária.
Sou adepta do Less Is More. Sou minimalista em grande parte das coisas que faço. Comunico o essencial, visto o essencial e alimento-me com o essencial através da alimentação alcalina.
Adoro vestir-me de preto. Acredito que ele seja o meu ponto fraco. Cor que, entre outros, simboliza sofisticação, autoridade e luxo.
Poderia arriscar e dizer que a minha paixão pela moda e por todo o seu universo sempre existiu. Em miúda, lembro-me de estar muito atenta a todos os assuntos relacionados com moda, beleza e estética de uma forma geral.
A tua formação académica está relacionada com esse universo?
Sou licenciada em Ciência Política e Relações Internacionais desde 2007 pela ULHT de Lisboa. Depois de não me ter identificado com o curso, procurei por algo que, além de me possibilitar uma saída profissional, também estivesse de certa forma alinhado com a minha paixão pela moda. Em 2016, decidi cursar Visual Merchandising, até porque na altura estava a trabalhar para uma empresa em que a minha principal função estava ligada ao Visual Merchandising. Durante o período que trabalhei para a empresa, tive a certeza de que estava na área certa e por ser uma pessoa muito atenta aos detalhes e à estética, fazia com que me identificasse muito com a função.
Em 2021, mais precisamente no período da pandemia, decidi dedicar o meu tempo “livre” e ingressar no curso de Formação para Formadores.
Porquê esse curso?
Nessa altura eu já estava a dar os primeiros passos na Consultoria de Imagem e, coincidentemente, recebia mensagens por parte de seguidoras com interesse na formação para consultoras de imagem.
Ainda dentro do período de isolamento propus-me a fazer um curso de Personal Fashion Stylist pela University of the Arts London (UAL), e mesmo já tendo a aptidão, e a paixão, precisava buscar mais conhecimento (contínuo) na área pois acredito que isso reforça bastante a credibilidade dos profissionais, seja qual for a sua área de atuação.
A necessidade de trabalhar com a imagem pessoal de outras mulheres, surgiu em grande parte por perceber que muitas não faziam ideia do que estavam a comunicar, isso pelo facto de talvez não saberem que a roupa ou a forma como se vestem também é uma forma de comunicação. Para além disso, muitas das vezes, a forma se vestem não lhes permite ter acesso a certos cargos, posições, ou até determinados lugares na sociedade.
Dito isto, a missão do Image by Barth é contribuir para um branding Pessoal forte das clientes, através de estratégias personalizadas que otimizam a sua Identidade Visual (Imagem). Os resultados destas estratégias, por sua vez, ajudam as clientes a transmitir uma mensagem mais clara da sua personalidade e status, bem como facilitam o processo de venda dos seus projetos a outras pessoas (individuais e coletivas). “Uma imagem vale mais do que 1000 palavras!“
Como correu o teu primeiro evento, no mês de maio? Que expectativas tinhas?
Para um primeiro evento presencial, arrisco dizer que superou as minhas expectativas. Esta masterclass, além de me ter permitido posicionar na área da consultoria de imagem, também permitiu aos participantes adquirir uma bagagem interessante de conhecimento que poderão aplicar nas suas vidas pessoais e profissionais.
Além de também ter tido a oportunidade de contar com a participação de outras duas profissionais da área da consultoria de Imagem, nomeadamente: Claudina Correia e Annie Costa. Esta parceria só reforçou ainda mais a premissa de que podemos e devemos cooperar para um bem comum e que, ao contrário do que se pensa, não somos rivais nem concorrentes mas sim parceiras.
Tive também a oportunidade de trabalhar em parceria com a marca de luxo Roselyn Silva, em que algumas das suas peças permitiram mostrar aos presentes as diferentes possibilidades de combinações de looks com vários tipos de estampas. De modo geral, foi um momento muito descontraído, mas também de reflexão entre as participantes. Creio que esse tipo de contacto proporciona um aprendizado em curto espaço de tempo que de outra forma, poderia levar mais tempo para ser adquirido.
Que apontamentos retiraste sobre a necessidade da realização de mais eventos do género?
É importante apontar que este tipo de evento, promovido por mulheres africanas para mulheres africanas, não é uma prática frequente na nossa comunidade. Acredito que até há pouco tempo não tínhamos a oportunidade de participar de eventos totalmente dedicados e organizados pela comunidade. Eventos esses que permitam não só adquirir conhecimento, como também trocar experiências.
Precisamos ter em mente que, de modo geral, são eventos que vão beneficiar a comunidade nas diversas áreas de atuação, para além de permitir um networking forte. Dar o meu contributo na minha área, permitindo que as mulheres aliem a sua imagem com os seus propósitos, tanto pessoais como profissionais, acaba por ser uma mais-valia e um orgulho para mim como profissional.
É uma área de fácil desenvolvimento de carreira? Desde que te decidiste lançar, como tem sido a tua caminhada e o que te faz continuar?
Infelizmente, em Portugal, este tipo de profissão ainda é considerado um desafio. É uma profissão que por muitos anos foi posta de lado, e diria que até esquecida, e esses aspectos só reforçam ainda mais a sua desvalorização.
Hoje em dia, com o fácil acesso à Internet, passou a haver uma consciência maior sobre a importância da imagem pessoal, seja no quesito profissional ou pessoal. E esse despertar de consciência, na minha visão, acabou por resgatar um pouco o profissional da imagem. Percebemos que existe uma necessidade maior no que diz respeito à imagem por parte de profissionais que trabalham em meios de comunicação, profissionais que ocupam posições de destaque em empresas, e de modo geral, profissionais que têm um contacto direto com o público. E com esse despertar de consciência, e muitas das vezes por necessidade, começa a haver uma maior requisição dos profissionais da imagem.
Acredito que, tal como eu, existem várias pessoas com sérios problemas de saúde que não têm noção que a alimentação teve um forte contributo para o seu surgimento
Barth Almeida
Fala-nos um pouco sobre o livro sobre bebidas alcalinas. Qual é a proposta do livro?
Na verdade é um livro que reúne dicas de alimentação, receitas de pratos, de chás medicinais e de bebidas alcalinas, nomeadamente, sumos e batidos. Este será o meu primeiro livro de receitas alcalinas e que por sinal ainda não tem um nome definido. No meu entender, o nome do livro precisa ser pensado de forma estratégica, pois terá um peso decisivo na sua aquisição por parte dos leitores.
A proposta inicial deste livro é consciencializar as pessoas sobre a importância de uma alimentação que tem como principal objetivo a longevidade, a desinflamação e a prevenção de doenças crónicas tais como doenças inflamatórias, hipertensão, diabetes, artrite, apenas para citar alguns.
Grande parte das pessoas sabem que o nosso pH é determinado pela densidade mineral dos alimentos que ingerimos e que a manutenção dos níveis de pH adequados para nós, humanos, é crucial.
Os defensores da alimentação alcalina acreditam que as doenças e desordens não podem se enraizar em um corpo com um pH equilibrado. Portanto, fazer a ingestão de alimentos altamente alcalinos como certos vegetais frescos e frutas permite proteger as células saudáveis e equilibrar os níveis de minerais essenciais. O objetivo é equilibrar o nível de pH do sangue dos fluidos do nosso corpo, incluindo o sangue e a urina.
No fundo, este livro tem como objetivo encorajar as pessoas a cortar ou diminuir a ingestão de alimentos ricos em sódio; embutidos e carnes convencionais; cereais processados (como flocos de milho); ovos; bebidas com cafeína e álcool; laticínios;amendoim; uso excessivo de antibióticos; adoçantes artificiais; corantes e conservantes alimentares, e a lista continua.
De onde surgiu essa vontade de conhecer este tipo de alimentação?
Após pesquisas intermináveis para obter resposta pela condição de saúde que eu estava a passar em 2017, conclui que a alimentação poderia ter tido um peso muito grande naquilo que era a minha saúde na altura. Foi a partir desse momento que direcionei todas as minhas atenções para esse tema. Durante essa jornada, conheci vários tipos de alimentação até então desconhecidas ou talvez pouco aprofundadas por mim, e no meio de tanta informação, a dieta Alcalina despertou a minha atenção.
À medida que aprofundava a pesquisa sobre esta dieta, ficava mais empolgada e interessada com as descobertas, com os resultados e com os testemunhos de pessoas que já praticavam este tipo de dieta. Tudo isso me encorajou a adotar esse tipo de alimentação, até porque eu estava atrás de soluções para amenizar ou até terminar com todos os sintomas com que sofria na altura. E muito sinceramente, não podia ter tomado melhor decisão.
Por que decidiste escrever um livro especificamente sobre esse tema?
A necessidade de escrever sobre esse tema surgiu após ter-me sido diagnosticada uma doença auto-imune no intestino, doença de Crohn. Até então, nunca tinha ouvido falar da doença, até porque esta doença tem maior incidência nos caucasianos. Após ter ficado hospitalizada por aproximadamente 20 dias, isto porque a doença que até então estava em remissão, entrou no estado ativo, e com ela vieram todos os sintomas, nomeadamente: perda repentina e drástica de peso; vómitos; náuseas e tonturas; ausência de apetite; anemia; sangramento via rectal; manchas pretas na planta dos pés e na língua; dores nos ossos e nas articulações; dores musculares 24 horas por dia…
Fora os sintomas, o facto de tomar vários medicamentos diariamente, e em paralelo tomar injeções abdominais a cada duas semanas, só piorava ainda mais o meu estado de saúde. Acredito que tal como eu, existem várias pessoas com sérios problemas de saúde que não têm noção que a alimentação teve um forte contributo para o seu surgimento, mas que também através da alimentação, podem reverter ou minimizar problemas de saúde.
O que é exatamente a alimentação alcalina e quais os são seus principais benefícios para a saúde?
Basicamente, a dieta alcalina consiste na ingestão de alimentos que mantêm o pH do sangue num nível superior a 7. Esse nível de pH é o ideal para que o plasma sanguíneo atinja no organismo a sua melhor performance, transportando plenamente todos os nutrientes e com rapidez, acelerando, assim, o metabolismo. Por essa razão, é necessário o consumo de alimentos alcalinizantes, que são todos aqueles capazes de equilibrar a acidez do sangue, tornando-o menos ácido. Então, essa dieta favorece a saúde e, consequentemente, a desintoxicação do corpo, de modo a proteger melhor todo o organismo e, até mesmo, o desenvolvimento de certas patologias.
A proposta dessa dieta é aumentar o consumo de alimentos ricos em minerais alcalinos (cálcio, magnésio, potássio e sódio): azeite de oliva, azeite de semente de uvas, chás medicinais tais como borututu, trevo vermelho, chá de urtiga, grãos integrais, nozes, cogumelos, fónio, quinoa, grão de bico, melancia, couve cavolo nero, folhas de gimboa, manga, mamão, frutas cítricas, folhas verdes, legumes, abóbora, quiabo, chuchu e bebidas que não contenham cafeína ou açúcar. Como sumos de vegetal fresco, água de nascente, água com limão, chá de ervas e evitar os alimentos ricos em ácidos ou acidificantes, como refrigerantes, café, chá-preto, chocolates, açúcar e adoçantes, amendoim, feijão, ervilha, carnes em geral (especialmente vermelhas ou processadas), mariscos, grãos refinados (farinha de trigo, massas, pão branco), todos os produtos processados, leite e derivados (em especial integral).
E o que é que mais despertou a tua atenção neste tipo de alimentação?
Dentro do universo da alimentação alcalina, existem vários pontos de interesse, mas o que realmente captou a minha atenção, foi o facto de perceber que os alimentos alcalinos têm o poder anti-inflamatório simplesmente por serem alimentos criados pela natureza de forma “selvagem” sem que tenha havido intervenção do Homem. Esse tipo de alimentos não contêm amido, açúcares simples, corantes ou conservantes artificiais. Desde sempre, foi a alimentação praticada pelos nossos ancestrais mas que se foi perdendo com o tempo, e dando lugar a novos alimentos, alimentos esses que causam inflamação no organismo e consequentemente originam doenças. Toda essa informação que fui adquirindo forçou-me a refletir sobre a minha saúde e sobre os alimentos com que eu escolho alimentar-me. A frase “nós somos o que comemos” nunca tinha feito tanto sentido.
Quais são os principais alimentos alcalinos que recomendas para uma dieta equilibrada?
Diria que, para uma alimentação equilibrada, recomendaria uma maior ingestão de frutas e vegetais, legumes, nomeadamente: melancia, uvas, papaia, figos, pepinos, frutos vermelhos, cogumelos, grãos que não contenham glúten. Beber muita água de nascente alcalina e igualmente de chás medicinais.
Podes dar algumas sugestões de receitas de bebidas alcalinas que serão abordadas no teu livro?
O que posso para já adiantar, é que este livro será uma espécie de guia inicial para quem quer iniciar-se na alimentação alcalina. O livro terá histórias, dicas e receitas. Falando em receitas, serão mais de 60, entre as quais algumas foram apresentadas no Rendezvous CEO, da Villa Mangui, que aconteceu no dia 18 de março.
Tens dicas práticas para quem deseja adotar uma dieta alcalina na sua rotina?
Constantemente, recebo perguntas por parte de seguidores e amigos sobre a melhor forma de adotar uma alimentação alcalina e a minha resposta gira sempre em torno do mesmo. Aconselho que comecem de forma paulatina, sem pressas nem muitas expetativas.
Como tudo na vida, sempre que iniciamos algo que pretendemos tornar um hábito, precisamos pesquisar e estudar, de forma a recolher o máximo de informação. E quando essa pesquisa não é feita de forma prévia, o mais provável acontecer é desistimos a meio do percurso. Relembrando que tudo é um processo e que requer tempo para o surgimento de resultados.
Mas diria que podem começar por fazer uma diminuição na ingestão de alimentos de proteína animal, alimentos com alta concentração de glúten e de produtos lácteos.
Como a alimentação alcalina se relaciona com a moda e o estilo pessoal? Existe alguma conexão?
Existe sim! A imagem por fora é a primeira construída por dentro. E se queres passar uma imagem saudável por fora, precisas também comer de uma forma saudável. E no meu caso, a alimentação alcalina revela-se no meu estilo. Isso porque tenho um estilo minimalista na roupa, no design e também na alimentação.
Como combinas a tua paixão pela moda e estilo pessoal com esta questão da alimentação alcalina?
São áreas complementares da vida, ou seja, da mesma forma como me preocupo com o que visto, é da mesma forma como me preocupo com o que coloco dentro do meu corpo, não há forma de separar essas duas áreas.
O que esperas alcançar com o lançamento do livro e qual é o teu próximo passo?
Com este livro, primeiramente espero consciencializar os leitores não só para a importância de adotarem uma alimentação saudável, mas também estarem a par dos vários benefícios da alimentação alcalina. Acredito que na nossa comunidade, a alimentação alcalina é pouco ou quase nada conhecida, ao passo que noutros países, nomeadamente Reino Unido e Estados Unidos, é um tema que está super presente por ser muito abordado. O livro irá permitir às pessoas reproduzirem em casa receitas rápidas, práticas e saborosas.
Pela minha experiência, escrever um livro não é de todo uma tarefa fácil, ainda que seja um livro de receitas. A ideia inicial surgiu assim que comecei a publicar nas redes sociais as receitas e a explicar o motivo pelo qual havia mudado a minha dieta. Logo de imediato, o interesse por parte dos seguidores foi visível, mas com a azáfama do dia e o acumular de várias tarefas, optei por deixar a ideia em stand-by.
Após dar início ao processo de mentoria com a mentora de negócios, Sara Coimbra, CEO da Villa Mangui, esta reforçou ainda mais a importância de se fazer o lançamento do livro. E na fase inicial, o meu entusiasmo era tal, que perspectivava concluir o livro num período máximo em dois meses. Escusado será dizer que isso não aconteceu (risos).
O processo de pesquisa e de recolha de provas que dê suporte ao livro é todo ele muito exaustivo, mas precisamos continuar o processo.
