A Bienal de Luanda: Fórum União Africana – Arte Cultura e Património está de volta para uma nova edição. Num formato híbrido, físico e online, o evento vai acontecer de 4 a 8 de outubro e pretende reforçar o crescente movimento panafricanista por uma cultura de paz em direção a uma parceria social global.
Para promover e consciencializar para a prevenção da violência e resolução de conflitos, encorajando as trocas culturais en África e o diálogo entre diferentes gerações. Um concurso foi aberto para eleger 115 jovens para participar num debate “Diálogo Intergeracional”, entre líderes e jovens africanos.
Sob o lema “Acelerar o continente africano, o diálogo interno e interregional, sobre a cultura de paz e não violência” e enquanto espaço de reflexão e difusão de obras artísticas, ideias e boas práticas ligadas à cultura da paz, a II Bienal vai juntar representantes de governos, sociedade civil, comunidade artística e científica, além de organizações internacionais.
“Em África, o conceito de cultura de paz está enraizado nos valores, sistemas de crenças e formas de espiritualidade, conhecimentos e tecnologias locais, tradições e formas de expressão culturais e artísticas que contribuem para o respeito aos direitos humanos, a diversidade cultural, solidariedade e a rejeição da violência para construir sociedades democráticas. A ideia de lançar a Bienal para uma cultura de paz inspira-se na Carta da Renascença Cultural de África, que defende que a cultura é o meio mais eficaz para permitir que África aumente a sua quota de produção científica mundial e supere os desafios da globalização”, podemos ler no site da UNESCO.
O evento, cuja primeira edição aconteceu em 2019, é organizado conjuntamente entre a UNESCO, União Africana e o governo de Angola.
