A Casa da Cultura da Guiné-Bissau (CCGB), uma organização sem fins lucrativos e de natureza associativa, emerge no número 23 da Rua Alfredo José Marques, em Lisboa, como um marco do cenário cultural guineense na diáspora. Com a missão de promover a riqueza e diversidade das expressões culturais da Guiné-Bissau, a CCGB estabelece-se como um ponto de encontro e intercâmbio cultural.
A CCGB destaca-se pela sua abordagem abrangente à cultura, englobando não só as artes do espetáculo – dança, música, teatro e performance – mas também as artes tradicionais, como a literatura, a poesia, a escultura e a pintura, e as artes emergentes, incluindo o cinema, vídeo, fotografia e design. Esta diversidade reflete-se também na valorização das tradições gastronómicas da Guiné-Bissau, com especial ênfase na criação de pratos tradicionais e práticas alimentares guineenses.
Com um foco especial na educação, esta nova casa de cultura dedica-se também ao ensino e aprendizagem da língua guineense, fortalecendo a identidade cultural do país e promovendo a inclusão social.
Além disso, a CCGB assume também um papel ativo no desenvolvimento de respostas sociais e culturais, defendendo as minorias e combatendo todas as formas de discriminação. Esta luta passa pela promoção da justiça social, equidade, igualdade de gênero e oportunidades, liberdade de expressão artística e a dignidade humana.
A organização foi fundada por um grupo diversificado de indivíduos comprometidos com a cultura guineense, entre eles Rita Ié e Amadú Dafé (escritores), Cláudio António Rumal (informático de rede), Abdelaziz Vera Cruz (professor), Luís Vicente (gestor de projetos e fundador da Nimba Edições e Nimba Art Gallery), Sumaila Jaló (ativista e investigador), Ivan Barbosa (músico e produtor), Marie Turpin (artista plástica), Ector Diógenes Cassamá (fundador do Grupo Cultural Netos de Bandim) e Tcherno Baldé (coordenador do Programa Academia de Líderes Ubuntu).
