O ano começou e D3GV$ lançou um vídeoclipe da sua mais recente obra intitulada “D-VISION (112 BARRAS)”.
O rapper da new school angolana há quase um ano esteve em conversa com a nossa equipa para falar sobre seu “império”, a B-UNIK. Atualmente, e novamente em conversa com a BANTUMEN, o artista explicou tudo que se passou por de trás “dos panos” deste novo trabalho.
Segundo o artista e “quase” cineasta, a música em destaque é “basicamente uma retrospetiva” de D3GV$ “dentro do game”, soltando “barras” atrás de “barras” que reflectem os seus pensamentos e explicações verdadeiras sobre as suas acções. O artista expõe tudo em exatos 4 minutos e 4 segundos.
A música, além de ser um reminder e uma clara mudança do conceito daquilo a que nos tem habituados, é também um regresso à sua essência, o rap boombap.
Ao longo do seu crescimento e da mudança temporária para a vertente trap, D3 foi encontrando as “peças” que faltavam no seu puzzle (rap), como as métricas que se encaixam melhor no seu estilo.
O título “D-VISION” traz um certo duplo sentido no seu significado. “O D sou ee. É como se fosse a visão do Degas, mas também é como se fosse THE VISION porque é, uma visão que eu passo e transmito a todos os artistas”.
O vídeo conta com a participação na parte técnica de somente duas pessoas, que são Yazz, seu irmão mais novo, e Mauro Batata, que tratou do lightning, tendo uma pós-produção do próprio rapper mas com um “toque” de Axel, que é o designer do “gang”.
Sobre a divulgação do seu trabalho, o rapper revela que ficou muito presa ao SoundCloud. “Perdemos o foco com o YouTube e o Facebook que têm mais alcance”.
Para 2020, a estratégia do rapper é “apostar no YouTube” e acrescentou que a B-UNIK irá investir mais na imagem dos artistas. Outra meta para o primeiro trimestre é “atingir mais pessoas” da comunidade de língua portuguesa, e puxa a “brasa à sua sardinha” dizendo que “esse som, D-VISION – 112 BARRAS, tem muita motivação” e aconselha os jovens a apreciarem.