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Guiné cai de pé, mas revoltada, diante do gigante Egipto

Guiné-Bissau CAN 2021 ©AFP Daniel Beloumou Olomo

A Guiné-Bissau defrontou neste sábado, 15, o Egipto, em jogo que colocou frente a frente o campeão recordista da CAN (sete vitórias) contra uns djurtus que, em três participações, nunca conseguiram passar da fase de grupos.

Mohamed Salah desbloqueou um jogo inesperadamente difícil para o Egipto, marcando o golo do triunfo.

Depois de uma primeira parte forte dos ‘faraós’, foi na etapa complementar, quando a equipa já revelava algum nervosismo, até pela atitude mais ousada do adversário, que a estrela do Liverpool beneficiou de falha defensiva para garantir os três primeiros pontos na competição, numa partida em que a sua equipa acertou três vezes nos postes.

O conjunto de Baciro Candé ainda ia subindo no terreno na primeira metade da etapa inicial, contudo os ‘faraós’ foram intensificando o domínio até ao intervalo, inclusivamente com alguns períodos de sufoco, sucedendo-se as oportunidades que poderiam ter resultado em golo.

No segundo tempo o jogo foi bem mais partido, com a Guiné-Bissau mais atrevida ante um Egito que cedo começou a revelar inesperado nervosismo.

Ainda assim, a experiência de Salah resolveu, quando, aos 69 minutos, nas costas de Opa Sangante, que o colocou em jogo, rematou cruzado, sem oposição, para o único tento da partida.

Aos 75 minutos, Zizo, na área, enviou a terceira bola ao poste e aos 82 a Guiné-Bissau marcou por Balde, em vistoso lance individual, contudo o tento seria invalidado pelo VAR, por falta sobre o primeiro rival que fintou.

O lance foi bastante contestado, quer pelos jogadores como pela equipa técnica guineense.

Nas entrevistas flash, depois do jogo, Ivanildo Cassamá, membro da equipa técnica dos djurtos, indicou à DW que a anulação do golo foi “revoltante”.

“O Egipto hoje ficaria com um ponto e ficaria muito complicado conseguir o apuramento. Não foi o Salah que resolveu o jogo nem foi a equipa egípcia. Foi outra pessoa que nós não podemos controlar. É triste, é revoltante”, desabafou.

O técnico revelou também estar orgulhoso da sua equipa, pela forma como esteve em campo. “Ainda somos um país pequenino a nível de futebol e ver jogadores como o Moreto a exibirem-se desta forma, deixa-me super orgulhoso e demonstra que talento há quanto baste nesta seleção.”

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