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Throes + The Shine e a evolução do Kuduro em modo “Drena”

Throes + The Shine

Estivemos à conversa com o trio Throes + The Shine, formado pelo angolano Mob Dedaldino e pelos portugueses Igor Domingues e Marco Castro, uma banda em atividade desde 2011.

Esta banda luso-angolana, sediada no Porto, Portugal, desde a sua formação tem oferecido uma mistura vibrante de música de dança com influências globais, como provam os diferentes discos que lançaram que contam com novas perspetivas sobre a fusão cultural de influências africanas, latinas e ocidentais. Com mais de uma década de experiência, os Throes + The Shine realizaram centenas de espetáculos e colaboraram com diversos artistas. A banda é conhecida pela sua energia contagiante que caracteriza as suas atuações ao vivo, que misturam kuduro com rock e outros estilos para criar um som único.

O trio acaba de lançar nas plataformas de streaming o single “Drena”, um bom cavalo de Tróia para introduzir o sexto álbum de originais da banda, Kalunga, e que está previsto para sair nos próximos meses.

“Drena” é uma canção eletrizante que procura transmitir a importância de abraçarmos não só aquilo que nos traz felicidade, mas também aquilo que nos alimenta com crescimento emocional e cultural. Pelo menos, é o que nos diz o comunicado de imprensa enviado pela Ao Sul do Mundo, a agência que gere a comunicação dos Throes + The Shine, e que serviu de gatilho para esta nossa entrevista.

Assim, conversámos com o angolano Mob Dedaldino e os portugueses Igor Domingues e Marco Castro, que, para nós, na BANTUMEN, representam uma espécie de Kuduro 3.0. Muito facilmente, ouvimos a música dos Throes + The Shine e pensamos nos idos Buraka Som Sistema, mas a nova banda apresenta um kuduro mais ligado ao rock.

Com quase 13 anos de existência, sendo que a atual composição existe há 10 anos, devem nos seus primeiros anos a presença de André do Poster e Diron Romão, que introduziram Mob Dedaldino na banda. Este último faz parte do grupo há 10 anos, juntamente com Igor Domingues e Marco Castro, que são os produtores da banda.

A discografia da banda é impressionante. Estrearam-se com Rockduro em 2012; em 2014, lançaram Mambos de Outros Tipos. O terceiro álbum, Wanga, surgiu em 2016, seguido de Enza, em 2019, e Aqui, em 2022.

Ao longo destes anos, colaboraram com Chullage, Preto Show, Selma Uamusse, Cachupa Psicadélica e a cantora e compositora argentina Mariana Yegros.

Na conversa com o trio, Mob explica que, ao chegar à banda “de paraquedas”, custou-lhe perceber o tipo de kuduro que faziam. Hoje, com dez anos de percurso, apenas o seu pai pede, de vez em quando, para fazer músicas mais semelhantes às de Paulo Flores ou mesmo de Bangão, para poder ouvir em casa com os amigos.

Ouça a conversa completa em todos os canais da BANTUMEN, nas plataformas de podcast e no YouTube.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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