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Por que Lil Wayne, Kodak Black e Harry-O foram perdoados por Trump

Nas horas finais da sua presidência, Donald Trump concedeu perdão a mais de uma centena de pessoas incluindo três ícones do rap nos EUA, nomeadamente, Lil Wayne, Kodak Black e Michael “Harry-O” Harris produtor da Death Row Records, label de Snoop Dogg.

Os artistas estavam na lista de mais de 140 pessoas que receberam o perdão ou tiveram as suas sentenças comutadas pelo até então chefe de Estado.

Neste artigo respondemos à pergunta que paira no ar: Por que a clemência foi concedida aos três ícones do hip-hop?

Lil Wayne

Dwayne Michael Carter Jr confessou-se culpado de uma acusação federal de porte de armas. Lil Wayne foi encontrado com uma arma não registrada, após uma rusga num avião particular fretado pelo rapper em dezembro de 2019 e poderia receber uma sentença até dez anos de prisão.

Dispensando apresentações, Lil Wayne é uma das maiores estrelas do rap mundial, com cinco álbuns que atingiram o número 1 da BillBoard e mais singles no top 40 do que qualquer outro artista além de Drake. 

Lil Wayne apoiou publicamente o presidente Trump durante a campanha eleitoral, elogiando o seu trabalho na reforma criminal.

Segundo um comunicado da Casa Branca, “o rapper mostrou generosidade através do compromisso com uma variedade de instituições de caridade, incluindo doações para hospitais de pesquisa e uma série de bancos de alimentos”.

Deion Sanders, que também escreveu em apoio ao perdão, chamou-o de “um provedor da sua família, um amigo para muitos, um homem de fé, um doador natural para os menos afortunados, um criador de caminhos [e] um divisor de águas”.

O advogado Bradford Cohen, que representa Lil Wayne e Kodak Black, disse à revista Rolling Stone: “O presidente Trump e a sua administração têm sido defensores incansáveis ​​em nome da comunidade afro-americana. Estes indultos são um exemplo perfeito de como este governo está a seguir as suas reformas e compromissos”.

Kodak Black

O nome de registo de Kodak Black é Bill K Kapri. Com 23 anos alcançou o feito de ter um álbum número um no Top da BillBoard, nos Estados Unidos, em 2018. Foi condenado a quase quatro anos de prisão em 2019 por fazer uma declaração falsa para comprar uma arma de fogo. Agora, teve a sua sentença comutada, com a Casa Branca a elogiar o seu trabalho filantrópico. 

“Black é um artista proeminente e líder comunitário”, observaram.

“Ele comprometeu-se a apoiar uma variedade de serviços de caridade, como o fornecimento de recursos educacionais para alunos e famílias de polícias mortos e pessoas desprivilegiadas”, disseram.

Forneceu recursos e custeou creches, forneceu alimentos para os famintos e, anualmente, durante o Natal, ajuda crianças carentes”. Enquanto estava atrás das grades, o artista deu também 50 mil dólares para pequenas empresas atingidas pelas restrições da pandemia, na sua cidade natal na Flórida.

A campanha pela sua liberdade teve o apoio de líderes religiosos, incluindo o pastor de Ohio e ex-conselheiro de Trump, Darrell Scott, e o Rabino Schneur Kaplan; bem como o ex-comissário da polícia de Nova Iorque, Bernie Kerik – que foi perdoado por Donald J. Trump em 2020.

Kodak Black também teve o apoio do ativista Hunter Pollack, cuja irmã foi morta num tiroteio numa escola em 2018, e dos artistas Gucci Mane, Lil Pump e Lil Yachty.

Michael Harris

Michael “Harry-O” Harris, que cumpriu 32 anos de prisão por tentativa de homicídio e tráfico de cocaína, foi perdoado depois que Snoop Dogg fez lobby em seu nome.

O homem de 59 anos, co-fundador da Death Row Records, teve “um histórico prisional exemplar por três décadas”, de acordo com a Casa Branca. Além de seguir os estudos académicos dentro da cadeia, o artista “orientou e ensinou outros detidos, em questões como abrir e administrar empresas”. 

“Após a sua libertação, Harris terá um local significativo de trabalho e moradia com o apoio da sua família”, informaram as autoridades.

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