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Luanda volta a celebrar J Dilla com a 13.ª edição do Dilla Day

Dilla Day

Após uma sequência de 12 edições de sucesso, Luanda volta a celebrar o Hip-Hop com o Dilla Day. O evento está marcado para as 18h deste sábado, 2 de março, no Bar The Gentlemen Lounge, no Mix Center de Talatona.

Dilla Day Luanda é um projeto do rapper e produtor angolano Keita Mayanda, criado com o objetivo de permitir aos fãs de hip-hop experienciar uma festa autêntica e uma curadoria exepcional de rap e R&B. O evento é inspirado no rapper e produtor norte-americano J Dilla, figura que alterou a forma de produzir música, influenciando toda uma geração.

Faltando poucos dias para o evento, a BANTUMEN conversou por alguns minutos com o mentor do projeto, Keita Mayanda, que avançou-nos algumas novidades desta edição.

Primeiro, pela primeira vez, o evento em si será antecipado por um show; em segundo, como de costume, cinco artistas estão confirmados, entre eles Kennedy Ribeiro, CFKAPPA e Swahiliândia. todos apresentarão os seus últimos álbuns no evento. A estética sonora será garantida pelos DJs Wizdomgiva e Joel Dorivaldo.

Apesar das dificuldades encontradas na realização do evento, associadas às condições materiais para garantir qualidade sonora e a nível logístico, Keita Mayanda não desistiu. A sua pretensão é transformar o evento numa tradição, prestando mais atenção aos artistas e não só aos DJs, como aconteceu nas edições passadas.

J Dilla foi um rapper, DJ e produtor musical norte-americano que se destacou na cena do hip-hop nos anos 1990 e 2000. Trabalhou com artistas como De La Soul, Busta Rhymes, Common, Erykah Badu e A Tribe Called Quest.

Dilla é considerado um dos produtores mais influentes e criativos do movimento, pelo seu estilo único de usar a bateria eletrónica, o sampler e o disco de vinil. O artista morreu em 2006, aos 32 anos, devido a complicações de uma doença rara chamada púrpura trombocitopénica trombótica.

Se por acaso é a primeira vez que te “cruzas” com o nome J Dilla, aqui ficam algumas sugestões para adicionares às tuas playlists e que consideramos serem algumas das suas melhores produções.

U-Love: Faz parte do álbum Donuts, lançado três dias antes da morte de J Dilla. É uma homenagem à mãe, Maureen Yancey, a quem J Dilla chamava de “U-Love”. A música usa um sample da canção “I’m Glad You’re Mine”, de Al Green, e tem uma atmosfera melancólica e nostálgica.

Don’t Cry: Outra faixa instrumental do álbum Donuts, que também é dedicada à mãe. A música usa um sample da canção “Don’t Cry Baby”, de Etta James, e tem um ritmo acelerado e animado. A música expressa a esperança e a força de J Dilla diante da sua doença terminal.

Workinonit: A primeira faixa do álbum Donuts, que mostra a habilidade de J Dilla de manipular e transformar samples. A música usa um sample da canção “People Hold On”, de The 10cc, e tem um groove contagiante e criativo. Foi usada por vários artistas, como The Roots, Drake e Danny Brown.

Runnin’: Uma faixa produzida por J Dilla para o grupo The Pharcyde, que faz parte do álbum Labcabincalifornia, de 1995. É um dos primeiros sucessos de J Dilla e mostra o seu estilo de usar batidas fragmentadas e samples de jazz e soul. A música tem uma letra sobre superar as dificuldades e seguir em frente.

Para quem estiver na capital angolana e quiser fazer parte do Dilla Day Luanda basta contactar via WhatsApp o número +244 933 745 979 ou comprar os ingressos no local, no dia do evento.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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