A Marvel acaba de anunciar um novo projeto, “O Poder é Nosso”, que marca a presença da empresa no Brasil e o seu posicionamento nas questões de diversidade e inclusão da população negra.
Através da The Walt Disney Company Brasil, trata-se da primeira iniciativa da marca desenhada especialmente para o público brasileiro com base nos valores de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I).
Com o objetivo de criar visibilidade para pessoas afrodescendentes no mercado de trabalho artístico, a campanha foi criada com a participação de funcionários negros da empresa, que trabalhou com um grupo de afinidade T’Challa (Pantera Negra).
Na fase inicial da campanha, a Marvel convidou cinco artistas de diferentes regiões do Brasil para criar releituras dos personagens Pantera Negra, Tempestade, Miles Morales, Mulheres de Wakanda e Falcão. De acordo com o comunicado da Walt Disney, “a ideia era fazer com que cada um imprimisse o seu próprio estilo artístico-visual e marcassem sua bagagem cultural nas obras. Para isso, eles contaram com a mentoria da estilista Jal Vieira”.
Negritoo, Crica, Massai, Luna B e DGOH foram os artistas selecionados para esta atuação da campanha e as suas artes foram transformadas em um guia de estilo para licenciamento de produtos.
Para já, foi lançada uma nova coleção exclusiva da marca C&A com base no “O Poder é Nosso”, com lançamento previsto ainda para este mês de agosto.
Posteriormente, as artes desenvolvidas pelos participantes da iniciativa também serão utilizadas na criação de itens de outras categorias como papelaria e brinquedos, por exemplo.
“O Poder é Nosso será um projeto recorrente da Marvel, se tornando parte importante do compromisso de DE&I da The Walt Disney Company Brasil. Para dar ainda mais visibilidade à iniciativa, o projeto, O Poder é Nosso terá espaço em eventos com participação da Marvel, conteúdo audiovisual para os fãs e muito mais”, pode ler-se no mesmo comunicado.
O Poder é Nosso: Manifesto | MARVEL
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.