O Coletivo Colombina Clandestina, com base em Lisboa, Portugal, tem revolucionado a cena cultural desde 2017, unindo Carnaval e ativismo. O coletivo artivista independente, inspirado na personagem Colombina da Commedia dell’arte, destaca-se pela promoção da liberdade individual e a alegria como forças de mudança social, através da música, danças, circo e mídia visual.
A combinação artística multidisciplinar com base na expressão popular e libertária está fundeada também na criação de uma plataforma inclusiva para as várias minorias lisboetas, celebrando-as. No ano passado, o cortejo que atravessou as ruas da capital portuguesa chegou a reunir cerca de 20 mil pessoas. A festa fez tanto sucesso que foi incluída no calendário turístico oficial de Lisboa.
Sobre o nome do coletivo, Colombina da Commedia dell’arte foi um ícone do teatro popular italiano do século XVI. O termo “Clandestina” reflete a sua natureza não oficial e independente, com a realização frequente de performances em espaços públicos.
Este ano, o Carnaval da Colombina vai ser marcado pela cor rosa e muito glitter, afinal é carnaval, simbolizando a alegria e a liberdade que o coletivo procura transmitir. Entre os eventos programados, destaca-se o ensaio da Colombina a 21 de janeiro no Village Underground Lisboa, das 14h às 22h. Este evento será a maior festa de pré-Carnaval de Lisboa e vai contar com uma roda de samba do Coletivo Gira.
Os bilhetes para o evento já estão à venda aqui, com o primeiro lote esgotado e o segundo lote disponível a 10 euros, sendo 12 euros à porta.
O calendário do coletivo inclui ainda um cortejo de Carnaval e o Baile da Colombina, que acontecerá a 10 de fevereiro, no Mercado de Sapadores e na Voz do Operário, respetivamente. Estes eventos prometem ser momentos de celebração e expressão cultural, destacando-se no panorama cultural de Lisboa.
