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Histórias de determinação e o legado dos PALOP no CAN

CAN
Via: X /CAF

A Copa Africana de Nações (CAN), sediada na vibrante Costa do Marfim, culminou numa espetacular final que captou a essência do futebol africano, onde a paixão, talento e tradição encontraram-se no Estádio Alassane Ouattara, em Abidjan. Este torneio não só celebrou o futebol africano mas também destacou a ascensão das seleções dos países de língua portuguesa no continente, e ofereceu momentos de pura magia futebolística que ficarão na memória dos adeptos.

A grande final entre a Nigéria e a Costa do Marfim foi um confronto aguardado com grande expetativa, prometendo um embate entre duas das mais fortes seleções da África Ocidental. Os “Elefantes” da Costa do Marfim, anfitriões e agora tri-campeões, enfrentaram os “Super Eagles” da Nigéria num jogo que foi muito mais do que uma disputa pelo título; foi um teste de supremacia regional. O jogo, marcado por uma rivalidade histórica, não decepcionou, oferecendo aos adeptos um futebol de alta qualidade, onde a Costa do Marfim conseguiu superar a Nigéria por 2-1, num desfecho emocionante que consagrou os anfitriões como campeões.

Os países de língua oficial portuguesa, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique, tiveram uma participação notável, demonstrando o crescimento e o potencial do futebol nestas nações. Cabo Verde, em particular, foi a sensação do torneio, chegando aos quartos-de-final e mostrando ao mundo que a paixão pelo futebol transcende o tamanho do país. Angola também fez história, avançando para a fase de eliminação direta e mostrando uma evolução significativa no seu futebol. Guiné-Bissau e Moçambique, embora não tenham ido tão longe na competição, lutaram bravamente e mostraram momentos de grande habilidade e espírito competitivo.

O CAN foi rico em histórias e estatísticas interessantes. O torneio foi transmitido em mais de 150 países, com milhões de espectadores a assistir aos jogos, demonstrando a crescente popularidade do futebol africano a nível mundial. Curiosamente, a final entre a Nigéria e a Costa do Marfim foi um momento de déjà vu, pois sempre que a Nigéria venceu o CAN, enfrentou a Costa do Marfim em algum momento do torneio. Este ano, contudo, a história favoreceu os anfitriões, que conquistaram a sua terceira estrela.

O torneio foi um espetáculo de futebol que celebrou o talento africano, a paixão dos adeptos e o espírito vibrante que define o continente. A competição não só coroou a Costa do Marfim como campeões em casa mas também destacou a ascensão do futebol nos PALOP e reafirmou a importância do torneio como uma celebração do futebol africano. Enquanto os “Elefantes” desfrutam do seu momento de glória, o legado do CAN 2024 permanecerá como um testemunho do poder unificador do futebol.

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