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Queen Nanuna lança “Ermondadi”, single que antevê próximo EP

Queen Nanuna, cantora e rapper guineense, lançou o vídeo da faixa “Ermondadi”, que pertence ao seu EP que está a caminho. A música é sonoramente convidativa e reflete a situação sociocultural (e não só) guineense.

Disponível no seu canal no YouTube, “Ermondadi” marca o início de uma Nanuna diferente e mais inovadora, trazendo um videoclipe onde promove a diversidade cultural do seu país, dirigido por Mane Faty, com realização na Guiné-Bissau.

Diante de vários desafios que os guineenses enfrentam, sobretudo num momento caracterizado por ondas de divisionismo político, o tema “Ermondadi”, que em português significa irmandade, incentiva a união e convoca a sociedade e povo guineense a refletir sobre a importância de promover a união baseando-se na rica diversidade étnica e cultural que o país tem.

Maimuna Amadu Embaló, conhecida no mundo da música por Queen Nanuna (anteriormente Lady Nanuna), iniciou a sua carreira musical como rapper em 2010 e é filha de um dos maiores movimentos HipHop/Rap guigui, os Kriminal Shottas.

Sempre nutriu uma forte paixão pelo HipHop, um género que, no seu país, coloca desafios adicionais para as mulheres, tendencialmente menos reconhecidas no meio musical. Determinada, Nanuna esforça-se por destacar-se num ambiente predominantemente masculino, empenhada em transformar o panorama musical com mensagens que fomentam a conscientização e promovem mudanças sociais e políticas, refletindo a sua essência. A rapper defende que as mulheres podem, igualmente, marcar a diferença, apontando para o talento evidente das rappers guineenses e de outras artistas femininas.

“Entrei no mundo do rap movida pela paixão, com o intuito de me afirmar num domínio onde a masculinidade prevalece e as mulheres são frequentemente desvalorizadas pelo conteúdo que criam”, partilhou conosco. “Infelizmente, somos frequentemente minimizadas, um obstáculo à nossa evolução e afirmação profissional”, lamenta. Queen Nanuna é uma das poucas rappers que continua a desafiar os estereótipos de gênero, insistindo na presença feminina no cenário do rap. Com uma carreira que ultrapassa uma década e um repertório de mais de 15 músicas a solo, esta jovem de 31 anos, natural de Bissau, Guiné-Bissau, persevera na luta pela afirmação das mulheres na indústria musical.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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