T-Rex deu esta sexta-feira o seu primeiro grande concerto em nome próprio, numa das casas de espetáculos mais emblemáticas de Lisboa, o Tivoli. Com casa cheia – de acordo com o possível devido às restrições contra a Covid-19 – quem assistiu pôde finalmente voltar a ter resquícios do que um dia foi uma vida normal.
O público, sentado, cumpriu à risca as recomendações sobre o distanciamento social e, mesmo quando a emoção e a vontade de saltar e dançar falava mais alto, quem quis fazer a festa de pé fê-lo com a devida segurança.
O concerto começou pontualmente às 20h30 e durante uma hora e meia foi possível ouvir “Gota d’Espaço”, “Duvidava”, “Ar”, “Soft”, “Trampolim”, “Nuvens” – que era suposto contar com a presença dos Mobbers, mas um imprevisto levou o grupo a ter de anual a subida ao palco -, “Homicídio” com Kelson Most Wanted, “Aumenta a Fé” com Yuri da Cunha e “Ya’Amor” com a Mafia 73.
A Máfia voltou ainda a acompanhar o rapper em “Tsunami” e “Nuvem”. Da lista de convidados, agarraram também no mike Lon3r e Bispo em “Tempo”, que teve ainda a participação especial de FRANKIE com a sua guitarra.
Este não foi apenas um concerto, para Tóy Tóy T-Rex foi a confirmação de que valeram a pena todos os sacrifícios em nome da sua arte e de que, se continuar a trabalhar com o mesmo afinco, este foi só um dos primeiros dias da sua brilhante carreira na música.
“Mãe, lembras-te quando mandavas-me desligar a música porque tinhas de levantar cedo? Valeu a pena”, recordou visivelmente emocionado quando dirigiu a palavra à família, presente nas fileiras da frente do palco.
E se restava alguma dúvida, o público fez questão de a dissipar com uma valente e ruidosa ovação de pé.
Este sábado, 24, o espetáculo repete-se, no mesmo lugar, à mesma hora, e, mais uma vez, com casa cheia. Vai que é teu T-Rex!