Num mundo cada vez mais digital, a arte começa agora a ser descontruída para encontrar estes novos processos mundanos e que, além da transformação do sector, podem redefinir também o seu consumidor tipo, uma vez que no mundo online estará acessível a todos.
A Afrikanizm Art Platform é exemplo dessa transformação. A startup angolana é a primeira no país focada na promoção e venda online de arte de autoria de artistas de ascendência africana, residentes em África ou na diáspora, aos quais a plataforma se refere como ‘Afrikanizts’.
Criada por Laura Leal e João Boavida, o objectivo da plataforma é contribuir para que a arte contemporânea Africana seja reconhecida e valorizada, dando voz e oportunidades aos artistas africanos e contribuindo para o desenvolvimento das artes plásticas.
Para já, a Afrikanizm já conta com uma base de 30 artistas plásticos. “Em sete meses, temos vindo a afirmar-nos graças ao cumprimento da nossa promessa de criar impacto positivo, levando a arte africana para lá das fronteiras de África”, refere João Boavida.
Apoiando artistas emergentes em Angola e África a terem as suas histórias e trabalhos dinamizados naqueles que são os maiores mercados de Arte no mundo, como os Estados Unidos da América, Inglaterra, França e Itália, num mercado que representa a nível global mais de 62 mil milhões de dólares norte-americanos, a Afrikanizm acaba de assinar um contrato de parceria com DHL, uma das maiores empresas de logística à escala do planeta, viabilizando assim a entrega das obras dos artistas plásticos africanos em tempo record e de forma segura, em qualquer geografia do mundo.
Além do trabalho central que é desenvolvido online, a Afrikanizm terá também uma presença offline, através da criação de iniciativas físicas, como exposições colectivas e individuais, garantindo uma relação próxima entre artistas plásticos, instituições, fundações e coleccionadores privados.