Aqui o assunto é a africanidade

Na procura contínua pela compreensão das transformações sociais e políticas em África, o segundo episódio da nova temporada do Matabicho trouxe um debate provocativo sobre o percurso histórico da democracia no continente africano. Com o tema “O Percurso Histórico da Democracia em África”, o episódio reuniu vozes proeminentes para explorar as primeiras duas ondas de democratização, ocorridas entre 1961-1975 e 1975-1991, além de vislumbrar a possibilidade de uma terceira onda na década atual.

Sob a moderação de Lea Komba, do BISO, os convidados António Fazenda (Angola), empreendedor social e fundador da coligação JP – Coligação da Juventude dos PALOP, Helton Vitalino (Cabo Verde), associativista e representante da JPD Portugal, e Pedro Okomo (Guiné-Equatorial), presidente da OJPLP – Organização Juvenil de Países de Língua Portuguesa, trouxeram suas experiências e visões para enriquecer o debate.

As raízes coloniais moldaram profundamente as nações africanas, influenciando a forma como os sistemas políticos e sociais se desenvolveram. Durante a conversa, a atenção se voltou para as duas primeiras ondas de democratização – os períodos entre 1961-1975 e 1975-1991 – que viram um movimento crescente em direção à democracia em várias partes do continente.

No entanto, os desafios foram e continuam a ser evidentes, com golpes de estado e estados fragilizados representando obstáculos ao progresso democrático. A discussão também abordou o potencial para uma terceira onda de democratização, considerando as mudanças sociais profundas e as preocupações dos jovens em relação ao futuro do continente e às liberdades individuais.

Ao olhar para o futuro, os participantes enfatizaram a necessidade de perseverança, educação cívica e colaboração entre nações e comunidades.

Neste novo Matabicho, pegamos nos acontecimentos de Montgomery, nos EUA, e sobre os quais falámos aqui, para conversar sobre solidariedade e aliança entre a comunidade negra.

Conduzido por Celestino Bastos, do BISO, e com o apoio de Elias Celestino, Lea Komba (ambos igualmente membros do BISO) e Mamadu Alimo Djaló, mestre em sociologia, a discussão abordou as interseções sociais e desafios dentro da comunidade negra, observando diferentes aspetos como opressão, dominação e descriminação.

A violência, enquanto defesa, é uma via legítima para travar a opressão? A teroria de Malcon X sobre a vitima tornar-se no agressor prevalece? Foram algumas das questões colocadas durante a conversa, que podes ouvir no player ou através do nosso canal de YouTube e plataformas de podcast.

Com este vídeo damos o tiro de partida para esta série sobre a gastronomia angolana. Esperamos que curtam, comentem e partilhem com quem desejam dar a conhecer a nossa cultura gastronómica

“Negra de Carapinha dura”, a 10ª faixa de uma compilação de álbuns de Teta Lando, intitulado “Memórias, 1968-1990” lançado em 1997 é sem dúvidas uma obra clássica da música angolana, e sua relevância artística gerou inúmeras reinterpretações mundo a fora, e ainda possibilitou novas sonoridades à artistas contemporâneos… E um destes artistas é MCK.

“Biso” termo em Lingala usado no continente Africano. Encabula o significado “Nós”, tendo como finalidade a contra exclusão, voltando-se na análise Política e Cultural de Angola com imparcialidade, julgando os factos tais como são.

No qual procuramos perceber quais as influências das reformas de João Lourenço (com ajuda de Mikhail Gorbatchov e Deng Xiaoping)

Agronegócio tem sido apresentado como uma das soluções para o processo da diversificação da economia em Angola. Neste episódio, conversamos sobre a segurança a alimentar e apresentamos algumas soluções em formas de reflexão para se superar a crise económica que se vive.

Neste episódio descontraído, o Celestino e o César (nosso convidado) dão início a um conjunto de conversas sobre ideologias políticas e principalmente sobre como elas se relacionam com a história dos angolanos.

OUTROS

Um espaço plural, onde experimentamos o  potencial da angolanidade.

Toda a actualidade sobre Comunicação, Publicidade, Empreendedorismo e o Impacto das marcas da Lusofonia.

MAIS POPULARES