Diarra Samba desponta no cenário do rap angolano com o objetivo de se destacar no Trap/Drill nacional. Na sua primeira mixtape, intitulada The Other Side Personified, o rapper expressa a sua paixão pelo Trap, subgénero do rap/hip-hop originado nos Estados Unidos, nos anos 2000, com DJ Paul.
Apesar de o Trap ser conhecido pela sua vibe pesada e agarrada à “realidade das ruas”, nesta mixtape, Diarra Samba traz mensagens de motivação e empoderamento.
Nascido em 1996 (Huambo, Angola), com o nome Henriques Félix Samba, o jovem artista decidiu trancar a universidade para perseguir o sonho de ser um artista. Os primeiros passos foram dados como dançarino, tendo feito parte do grupo G-Dance, fundado com amigos e que obteve algum sucesso local. Mais tarde, mudou-se para Luanda, onde aprimorou as suas habilidades na produção musical e desenvolveu ainda mais o desejo de estar diante dos microfones.
Apesar de ser um artista aliado ao trap, as principais inspirações de Diarra Samba são artistas como NGA, Plutonio, Phoenix RDC e Sky420 – este último é seu parceiro de estúdio e colaborador na mixtape The Other Side Personified.
Diarra Samba é conhecido pela sua dedicação e perseverança na procura pelo crescimento artístico e reconhecimento. Ele reconhece as dificuldades e burocracias do mercado, mas acredita na importância de focar na qualidade e no que é realmente necessário para se destacar. “Há que ser astutonisto tudo, nos desafios e decisões. Focas no necessário, primas na qualidade e ganhas destaque. Se não for dessa forma então verás dificuldade. Foco-me na esfera nacional mas penso também no mercado lusófono entre outros”, admitiu-nos.
Sobre planos para o futuro, “pretendo chegar no nível mais alto da minha arte. Daqui a dez anos vejo-me mais crescido evoluído no mundo artístico, com a possibilidade de poder ajudar a dar vida ao sonho de muitos”, continuou.
Para quem curte da sua vibe, Diarra Samba é provavelmente um novo nome a recomendar para as tuas playlists. Ouve abaixo o seu novo projeto The Other Side Personified.
