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”Eles não vivem sem mulheres” regressa ao palco em Luanda

Sílvio Nascimento, ator na peça "Eles não vivem sem mulheres" | DR
Sílvio Nascimento, ator na peça "Eles não vivem sem mulheres" | DR

Depois de lotar o Centro de Conferências de Belas (CCB), em Luanda (Angola), no dia 10 de março, a peça Eles não vivem sem mulheres vai voltar ao palco. Vanda Pedro, idealizadora, e Neyde Van-Dúnem, produtora executiva, decidiram trazer novamente o elenco de atores, composto por figuras de peso da dramaturgia angolana, para a segunda exibição da peça teatral, marcada para o próximo dia 31 de março, às 18 horas, também no CCB.

Eles não vivem sem mulheres foi pensada pela atriz Vanda Pedro, escrita por Flávio Ferrão, com a produção executiva de Neide Van-Dúnem e a realização de Mentes Fabulosas. O argumento tem como pano de fundo uma reflexão sobre várias questões sociais cruciais, como a fuga à paternidade, violência doméstica, prostituição e empoderamento feminino, bem como a percepção dos homens em relação ao “papel” das mulheres. Com este pano de fundo, a trama resume a história de Marcos, um mulherengo que tem a sua vida transformada quando se apaixona por Ana. Após cinco anos, o relacionamento termina, deixando Marcos desorientado e levando-o à depressão. Ele decide vingar-se das mulheres, mas com a ajuda dos amigos, e passa por diversas experiências que revelam a sensibilidade masculina e a necessidade de romper com os papéis sociais tradicionais. Numa apresentação de mais de duas horas, os atores transmitem a mensagem de que os homens não podem viver sem as mulheres, além de oferecerem dicas sobre relacionamentos duradouros, abordando questões sociais e o tratamento das esposas dentro do lar.

O elenco está recheado de nomes que dispensam apresentações na praça angolana, como Sílvio Nascimento, José Inácio (Imperador), Kayaya Júnior, Nelson Faustino, Lelis Twevekamba e Wime Bráulio, o eterno Kizia da mine série “Conversas no Quintal”.

Em vésperas da sua segunda exibição, a BANTUMEN conversou com Sílvio Nascimento, um dos rostos mais conhecidos do cinema em Angola, através dos seus trabalhos a nível nacional e internacional.

O ator contou-nos que fazer parte deste team de luxo está a ser uma “experiência muito boa” e reconheceu o trabalho que os seus colegas desenvolvem, mostrando a sua admiração. “Antes de sermos colegas e amigos, somos muito fãs uns dos outros”, afirmou.

Sílvio entende que, no contexto nacional, é de extrema importância fazer esta peça por todos os assuntos que ela expõe. “Os homens e mulheres conversam muito pouco na sociedade angolana e, muitas vezes, debatem-se assuntos do género na perspetiva de terceiros. Daí a necessidade de se criar uma ponte de entendimento para melhor coabitação entre homens e mulheres, diante da sociedade angolana. É uma peça que acaba sendo um lavar de roupa e um entendimento entre os sexos”, considerou.

O tempo reduzido na preparação de Eles não vivem sem mulheres, é apontada por Sílvio Nascimento como o maior desafio para a realização desta peça. De acordo com ator, o elenco teve apenas três semanas de preparação, que considera muito pouco, fazendo com que o trabalho se estendesse até aos fins-de-semana e a horas tardias.

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