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Festival “Tanto Mar” cruza talentos dos PALOP em Loulé

Festival Tanto Mar 2020 © Nuno de Santos Loureiro
Festival Tanto Mar 2020 © Nuno de Santos Loureiro

O sul de Portugal está a ferver africanidade. Prova disso é a terceira edição do Festival Internacional de Artes Performativas de Loulé, “Tanto Mar”,  que acontece já a partir deste quarta-feira, no cineteatro Louletano. Até ao dia 19, “Tanto Mar” vai reunir artistas de Angola, São Tomé e Principe e Brasil. 

O objetivo do evento é “complementar a oferta regional e nacional e desenvolver, ao longo do ano, direta ou indiretamente, o trabalho de cruzamento de experiências entre os criadores dos países onde o português é a língua oficial”, lê-se na breve introdução publicada no site oficial do cineteatro louletano. 

A presidente da associação Folha de Medronho, Alexandra Diogo, adiantou à agência Lusa que o festival terá “uma pequena representação artística para abrir o apetite”, nesta quarta-feira, com entrada livre ao público, a partir das 18h, na editora Sul Sol e Sal – Casa do Meio Dia. Os espetáculos só arrancam na quinta-feira, às 21h, com apresentação de “Amêsa”, protagonizado por artistas angolanos do grupo Elinga Teatro.

Na sexta-feira, também pelas 21h, o cineteatro louletano será palco  do grupo são-tomense Cacau Teatro, que apresentará o espetáculo “Mionga”.

No sábado, às 21h, o Festival Tanto Mar fecha as cortinas com a performance do grupo brasileiro O Poste do espetáculo “Ombela”. 

Com o festival, que em 2021 não se realizou presencialmente e contou com iniciativas no formato online devido à pandemia pela Covid-19, pretende-se trazer à cidade de Loulé o título de palco europeu privilegiado no campo das artes performativas.

O director artístico do “Tanto Mar”, João de Mello Alvim, sublinha, no entanto, que o festival não vê o seu fim, após três dias festivos, no fechar das cortinas, mas sim o arranque de um novo ciclo anual de trabalho da equipa da “Folha de Medronho”.

A edição de 2022, organizado pela equipa Folha de Medronho e pela Câmara Municipal de Loulé, vai contar com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian “no apoio à internacionalização”, refere Alexandra Diogo. A presidente da associação acrescenta que o festival ainda vai contar com “o apoio da Direção-Geral das Artes, que vinha de 2021, mas como o festival não se realizou [presencialmente e só contou com iniciativas online] transitou para 2022.”

Os ingressos ainda estão à venda na bilheteira online do cineteatro louletano.

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