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V-Block lota Campo Pequeno com “Gorilleyez” dos Wet Bed Gang

WET BED GANG
📷: Olson Ferreira

Se alguém cogitou sequer questionar a capacidade dos Wet Bed Gang de criar um momento de pura comunhão entre música e entretenimento num dos maiores e mais conhecidos espaços de espetáculo portugueses, que se dissipem todas as dúvidas.

Convidados pelos Wet Bed Gang, o V-Block subiu ao palco do Campo Pequeno, neste sábado, 26, para apresentar o novo projeto Gorilleyez e homenagear Rossi, o fundador grupo.

O alinhamento deste concerto foi pensado ao detalhe, com cada música a ser introduzida com um momento de entretenimento. O público ficou rendido ao storytelling do show, que fazia a ligação perfeito entre cada faixa cantada. Um desses momentos foi quando Gson recordou uma memória associada à música “Voltar Para Casa”. Parece que o artista nunca chegava a tempo de jantar quando a mãe dizia que o jantar era as 8 da noite e ele chegava às 8 do dia seguinte.

WET BED GANG
📷: Olson Ferreira

A sublinhar que, as mães dos membros do grupo, que assistiram ao concerto a partir dos camarotes, foram repetidamente ovacionadas pela multidão, num gesto de homenagem ao que cada uma enfrentou para conseguir que os respetivos filhos pudessem hoje integrar um dos grupos mais populares de toda a Lusofonia.

Jimmy P, Nenny, Regula e Phoenix foram os convidados de horna, além dos vários momentos de gospel e samba que a banda e o coro proporcionaram ao público.

Sobre a produção e história por trás do novo álbum, “retrata muito daquilo que somos, mas também muito daquilo que vemos. É uma salada mista de várias coisas”, disse Zizzy, em declarações à Lusa.

O título, Gorilleyez, remete para os olhos de um gorila, porque o segundo álbum dos Wet Bed Gang “é praticamente um retrato do gorila na sociedade, um animal que se isola muito, mas dentro do seu isolamento tem uma forma de conviver em comunidade muito boa, protetora”, referiu Kroa.

WET BED GANG
📷: Olson Ferreira

Com a música que fazem, os Wet Bed Gang querem “mostrar que, independentemente de haver a tal selva de cimento” de que tanto falam, “lá dentro há uma família, uma comunidade muito boa, com bons princípios, bons costumes”. “É passar essa visão para o ‘people’ tentar perceber um pouco a forma como nós encaramos todo o trajeto [do grupo]”, explicou Kroa.

Em Gorilleyez, há pelo menos “uma ou duas músicas” que foram criadas na mesma altura em que o grupo estava a fazer o álbum de estreia, “Ngana Zambi”, de 2021, acrescentou Zizzy.

Tal “não quer dizer que isto é um seguimento do outro álbum”. “Os nossos álbuns nunca têm uma linha contínua de registo de som, conseguimos mudar as ‘vibes’ muito facilmente. Dentro do mesmo álbum temos coisas muito diferentes umas das outras, e neste álbum vai acontecer o mesmo”, disse.

Kroa lembrou que os dois primeiros singles de Gorilleyez demonstram isso mesmo: “‘Gorillaz’ é um ‘drill’ e ‘Praça Onze’ leva quase samba”.

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