Recentemente um dos fundadores do Instagram deixou a empresa, devido às tensões que se viviam entre os fundadores da aplicação e o CEO, Mark Zuckerberg. Kevin quis afastar-se das “selfies e hashtags”.
Passado algumas semanas, o fundador e ex-CEO do Instagram, Kevin Systrom veio falar ao público pela primeira vez desde o seu afastamento da rede social, rejeitando todo o controlo da empresa para o Facebook, que adquiriu a plataforma em 2012 por cerca de mil milhões de dólares.
Apesar dos rumores, ninguém sabe os verdadeiros motivos da saída de Kevin Systrom da empresa que o mesmo criou, e disse em comunicado que “ninguém deixa o emprego porque está tudo excelente. Pensa quando abandonas alguma coisa, há obviamente motivos para o fazeres”.
Segundo o mesmo, antes de tomar a decisão falou com Mike Krieger, outro fundador da empresa. “Quando me sentei com o Mike e começámos a falar, começámos a falar sobre o legado que queríamos deixar. Foi algo do tipo, “o que queríamos ter concretizado? É uma questão de receita? É uma questão dos utilizadores?’ Pareceu tudo muito vazio”, admitiu Systrom de acordo com o Recode, site de notícias de tecnologia e mídia digital.
Para ambos, o Instagram teve muito sucesso no combate ao assédio e abuso online, uma área em que ainda há trabalho a fazer mas que os fundadores esperam que seja continuado pelos novos responsáveis. “Este é o tipo de legado que queríamos deixar. Nada de selfies e hashtags. Isto é bom, ajudou-nos a crescer. Mas o tipo de marca que queres deixar no mundo não tem nada a ver com isso e tem tudo a ver com redes sociais e Internet de uma forma abrangente”, explicou Systrom.