Quis Dino D’Santiago que Lisboa celebrasse e promovesse a diversidade que há muito a enche de novos sons, tons, cores, sabores e dizeres. A esse movimento deu-lhe o nome de Lisboa Criola que, apesar de inspirado na identidade cabo-verdiana, abraça assim todas as culturas que se vão cruzando pela cidade. De 2 a 5 de novembro, a capital portuguesa estará assim em festa, para celebrar essa vibração lisboeta.
Depois de ter feito a programação de música e DJ sets do Jardim de Verão da Fundação Calouste Gulbenkian, conquistando uma extraordinária adesão de público, o projeto Lisboa Criola lança agora um grande festival de encerramento de 2022, a Festa Criola.
Com entrada gratuita, a festa vai acontecer de 2 a 5 de novembro, com inúmeros eventos no Castelo de São Jorge, em Marvila, no Rato e no Hub Criativo do Beato.
Estão programadas iniciativas de Música, Gastronomia, Literatura, Artes Visuais e Dança. Inspiradas no conceito “Criolo”, estas cinco áreas foram pensadas com o apoio de curadoras e curadores com diversos backgrounds culturais. Blaya é responsável pela programação de Dança, Ary Rafeiro levou Música, Inês Matos Andrade Gastronomia, Nash Does Work Artes Visuais e Gisela Casimiro a Literatura.
O evento arranca no Castelo de São Jorge, com leitura de poemas por Alice Neto de Sousa e Leo Middea Trio no Largo da Achada, passa por aulas de dancehall em Marvila, oficinas de literatura infantil, conversas com Gisela Casimiro e Nuna, flash tattoos, o forró vibrante de DJ Swingueiro e muito mais. Na gastronomia, vai-se poder viajar pelos sabores de Cabo Verde, pelos sorvetes da múcua de Angola, pela comida do Médio Oriente e de outros lugares. A festa termina no Hub Criativo do Beato, com uma noite ao som de DJ Berlok e da DJ Umafricana.