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5 Acções de Marketing a evitar em 2023

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O início de cada ano é, normalmente, pautado por uma repetição de artigos e de dicas de como olhar para a actuação de cada marca nos respectivos mercados. Que tendência de inovação é que me vai colocar mais próximo do meu público-alvo? Que tecnologia é que irá responder às necessidades do meu consumidor, mantendo-me como marca top of mind para todos aqueles que se cruzam com as minhas acções de marca. 

Pois bem, considerando que já todos nós nos cruzámos com esse tipo de conteúdo, o que a equipa do Marcas por Escrever fez foi reunir algumas coisas que as marcas devem parar de fazer se querem ser consideradas dinâmicas, inovadoras ou até trendsetter. A saber:

O silêncio: As marcas que se calam são esquecidas; não há muita volta a dar neste tema. Independentemente do momento que a tua marca esteja a passar, deixares de comunicar é um erro crasso. Porquê? Porque as pessoas vão esquecer-te de ti. Num momento em que há um enorme consumismo e um ritmo de comunicação mais acelerado é importante que a forma de comunicar seja repensada. 

Marketing de influência focado somente em grandes perfis: Está mais do que comprovado que o número de seguidores pode ser manipulado e esse dado não corresponde necessariamente à qualidade de conteúdo, engajamento com o público e até signifique o perfect match entreprodutores de conteúdo e marcas. Por um 2023 em olhos postos nas interações, nos perfis diferenciados, na criatividade e na qualidade de conteúdo, independentemente do número de seguidores (micro a nano influencers).

Desenvolvimento de acções vazias: Mais um ano a publicar uma imagem genérica com um copy elaborado? Quantos de nós já encontrámos “apoio” vazio em causas apenas em datas comemorativas?  As datas comemorativas não são uma olimpíada de quem apoia mais causas. Mas um momento de reflexão sobre como as marcas se posicionam em relação às mesmas. Menos “apoios” vazios, mais parcerias, acções, estatísticas, metas e resultados. 

Comunicação redundante em todas as plataformas sociais: Cada meio tem a sua mensagem, o seu público e o seu tom. Ignorar este facto é criar ruído em meios em que reina quem, numa sala lotada de pessoas, tem a conversa mais interessante e não quem fala mais alto (e as métricas não mentem). Por mais conteúdo relacionado com a jornada do cliente, interactivo, representação e de valor.

As agências são parceiros, não empregados: Em 2023 tratemos os criativos como membros de uma grande equipa que temos em comum. Não como uma mera terceirização de trabalho, com desconfiança no profissionalismo da equipa e sem consideração pela relação humana que se mantém. Que deixemos de relativizar reverters, sem ter em consideração as horas de trabalho que traduzem o “só isto”.

Ao traçar as metas para 2023, tendo em conta os resultados das marcas de referência no mercado nacional e internacional, não nos esqueçamos de ter em consideração as acções e investimentos por detrás. Saber adaptar as estratégias consoante as limitações que nos circunscrevem é tão importante quanto ter as expectativas alinhadas relativamente aos resultados. 

Certamente a palavra “disruptivo” será várias vezes repetida no início do ano como a frase cliché “ano novo, vida nova.” Tendencialmente queremos sempre superar-nos, mas isso implica estarmos dispostos a sair da nossa zona de conforto. Poucos irão ter coragem. Mas a esses, o nosso bom 2023.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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