Missy Elliott é daquelas artistas cujos videoclipes, carregados de energia, excentricidade e mensagens subliminares, faziam com que as pessoas se levantassem do sofá como se fizessem parte da cena. Missy “Misdemeanor” Elliott foi agora nomeada para o Songwriters Hall Of Fame 2019.
De acordo com a Associated Press, que recebeu uma lista dos nomeados antes do anúncio oficial, Elliott é a primeira rapper feminina nomeada para a Hall Of Fame. A artista, compositora e produtora anunciou nesta semana via Twitter a sua satisfação e agradecimento pela nomeação.
https://t.co/M5lXo80Oz2 i am Humbly Grateful to be nominated with so many other AMAZING writers🙏🏾 Congratulations to all of them also🙌🏾
— Missy Elliott (@MissyElliott) November 7, 2018
Missy Elliott, detentora de vários Grammys é ainda uma das maiores vozes do rap. Escreveu letras para grandes artistas como Beyonce, Whitney Houston, Aayliah, Mary J. Blige e Ciara. A sua missão sempre foi o de quebrar barreiras na música como na sociedade, sendo conhecida pelo empoderamento feminino e letras que falem sobre o corpo da mulher de uma forma positiva.
Missy admitiu numa entrevista em 2016 que, o público não tem conhecimento da sua capacidade escrita e de produção. “Muitas pessoas não conhecem muitas músicas que eu escrevi ou produzi, então isso é um highlight para mim como mulher. Eu sempre disse que se um homem fizesse metade das músicas que eu fiz, saberíamos sobre isso. ”
A qualificação dos compositores para entrar no Hall of Fame só é feita 20 anos após o lançamento da sua primeira música. A organização diz que a sua missão é “homenagear aqueles cujo trabalho representa um espectro de músicas mais amadas do songbook de música popular do mundo”.
Mariah Carey, Vince Gill, Dallas Austin, Chrissie Hynde e Jimmy Cliff, são também os nomeados para o Hall of Fame de 2019. A 50ª gala tem data marcada para 13 de junho. Em 2017, Jay-Z tornou-se no primeiro rapper nomeado para o Hall of Fame, Jermaine Dupri recebeu a honra em 2018.
Wilds Gomes
Sou um tipo fora do vulgar, tal e qual o meu nome. Vivo num caos organizado entre o Ethos, Pathos e Logos – coisas que aprendi no curso de Comunicação e Jornalismo.
Do Calulu de São Tomé a Cachupa de Cabo-Verde, tenho as raízes lusófonas bem vincadas. Sou tudo e um pouco, e de tudo escrevo, afinal tudo é possível quando se escreve.