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Numa exposição liricista, Makaveli traz “Calefe”

Makaveli, rapper da nova geração guineense, divulgou no primeiro dia deste novo ano o seu mais novo trabalho musical. “Calefe” é um drill em colaboração com o rapper angolano Pop Botlles, radicado no Reino Unido, e teve a produção de Amaro Pro. O vídeo foi produzido pela Freezing Studio.

A pujança com a qual atiça os instrumentais, Maka faz um alerta aos seus ouvintes, lembrando da sua afirmação no mercado como um dos rappers mais rebeldes e revolucionários do cenário guineense. Um ano após o seu último lançamento, o rapper mostra-se disposto a voltar à corrida, e com a intenção de internacionalizar a sua carreira.

“Calefe” para o rapper representa dois aspectos essenciais. Em primeiro lugar, ele promove a cultura guineense, enraizada em diversos valores sociais, combinando um toque de modernidade e uma sofisticação rítmica que transmite a mensagem de que agora é o momento dos guineenses brilharem. Em todas as suas músicas, Makaveli busca uma constante revolução, influenciando a juventude com sua abordagem intensa na criação de poemas que mantêm narrativas poderosas, comprometendo-se com seu estilo característico e influente. “A ideia é criar uma expansão musical nos PALOP, fazer trabalhos nos estilos musicais que conseguem despertar atenção dos ouvintes”, disse Makaveli em conversa com a BANTUMEN.

Com a forte evolução que a música guineense tem despertado nos últimos anos, o rapper pretende fazer parte da mudança da camada artística proporcionando trabalhos que consigam, de alguma forma, integrar-se no mercado dos países lusófonos e, nessa construção, pretende promover a cultura guineense e impulsionar a sua qualidade artística.

Reconhecendo a grandeza da concorrência no mercado internacional, uma das estratégias de Makaveli é dar espaço a colaborações, que complementem e empurrem a sua intenção de expansão.

Camilo Lima da Costa, nome verdadeiro do artista, nasceu a 10 de novembro de 1991, em Bissau, e começou a carreira musical em 2007, com músicas de intervenção social, numa época em que o rap tinha pouca aceitação na Guiné-Bissau. devido a sua representação.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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