Procurar
Close this search box.

Pharrell Wiliams: “A sociedade está a sufocar sob as aparências”

Pharrell Williams

Numa entrevista gravada pela Chanel, Pharrell Williams falou sobre as aparências da sociedade actual, dos seus sneakers da adidas e do seu filme biográfico. Tudo isto na loja Colette, em Paris, no passado dia 21 de novembro, quando a marca assumiu o primeiro andar, na Rue Saint-Honoré.

Ler + “Sinto-me honrada”, Alécia Morais sobre o primeiro desfile Victoria’s Secret

“A nossa sociedade está a sufocar sob as aparências. Hoje, concentramo-nos apenas na superfície das coisas; as pessoas raramente se questionam sobre o que significam. A humanidade está a retomar a ideia de que o simbolismo é importante, basta ver como usamos emojis nos nossos smartphones, como hieróglifos ou símbolos que têm, de facto, um significado profundo,” disse Pharrell Williams, vestido com uma camisola da marca Human Made, um boné com “Plant” escrito e os seus ténis de 1.000 euros.

O cantor aproveitou ainda para lançar os seus próximos sneakers, de edição limitada, os Adidas Originals = Pharrell Williams HU NMD. Vão apenas estar disponíveis 500 pares e a 1.000 euros cada par. Os ténis estão à venda apenas na loja parisiense, que fecha as portas em dezembro, depois de 20 anos de existência.

A ligação à Chanel dura desde 2014, quando se estreou num dueto com Cara DeLevigne, gravado em Salzburgo. “Eu costumava reparar no monograma CC quando era criança. Lembro-me do dia em que comprei o meu primeiro cinto Chanel. Quando a Adidas e a Chanel aceitaram colaborar tive dificuldade em acreditar. Mas, é importante trabalhar apenas com os melhores,” acrescentou.

Além da moda, Williams tem estado ocupado a preparar-se para o seu próximo projecto, um filme biográfico. Inspirada na sua infância em Virginia Beach, nos Estados Unidos da América.

“Vou mostrar o que é preciso para sonhar no meu antigo bairro, que se assemelha à maioria das unidades habitacionais. Haverá muitas crianças, música, onde a criatividade borbulha e a imaginação não tem limites. Chamavam ao meu bairro Atlantis – mas, não tinha nada a ver com a Atlântida, a cidade engolida pelo oceano. Havia apenas uma entrada e uma saída – a verdadeira Atlântida tinha muitas portas e era mais próspera.”

A entrevista foi dirigida por Daphne Hezard, uma jornalista de moda e cultura. Ao terminar, quando lhe perguntaram com quem gostaria de ter trabalhado no passado, o cantor confessou: “Jimi Hendrix.”

[mc4wp_form id=”24174”]

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

Recomendações

Procurar
Close this search box.

OUTROS

Um espaço plural, onde experimentamos o  potencial da angolanidade.

Toda a actualidade sobre Comunicação, Publicidade, Empreendedorismo e o Impacto das marcas da Lusofonia.

MAIS POPULARES