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A “Resiliência” de Magistrado explicada ao detalhe

Magistrado
Magistrado |Fotografia: BANTUMEN

Magistrado, rapper lisboeta também conhecido como Mag, lançou o seu mais recente trabalho, o EP Resiliência, que já está disponível em todas as plataformas de streaming em versão física e à venda no site do artista.

Magistrado visitou-nos para conversar sobre este novo trabalho, que é um contrabalanço de momentos que viveu. Cada um dos singles conta a sua história e muitos focam-se no amor e na harmonia, que acredita “ser tudo o que precisamos nesta fase que vivemos”.

Ao longo das seis faixas de Resiliência, Magistrado mergulha nas sonoridades do Hip Hop para contar histórias inspiradas na sua própria vivência, de como é exemplo o tema ”Descansa em paz”, uma homenagem a um amigo que partiu e serve de mote para uma reflexão sobre a importância da partilha, do agradecimento e de como devemos aproveitar a vida em todo o seu esplendor.

Violência doméstica, a morte e o amor verdadeiro e intenso são alguns dos temas abordados pelo artista que encontrou igualmente inspiração no exemplo de tantos que, enfrentando a dor e obstáculos, recuperaram dos lugares mais escuros do sofrimento, superando a adversidade.

Neste EP está incluído o seu mais recente single “Êxtase”, lançado no início do mês de junho e que conta com a participação de Annie Vybz. Para além de “Êxtase” e “Descansa em paz”, os fãs do rapper vão poder ouvir ainda os temas “Atitude”, que nos fala de mudança e superação; “Dá-me a tua mão”, que versa sobre o tema da violência doméstica e as relações familiares; “Encaixe”, dedicado ao amor verdadeiro e intenso e, por fim, “Braço de Ferro” cujo mote é “muitos morrem antes de sonhar”.

Mag aka Magistrado nasceu em Vialonga, a 29 de dezembro de 1984. Aos 13 anos começou a fazer as suas primeiras rimas e os seus primeiros freestyles, juntamente com Sinistro, D. Afro, Clandestino e Profano, criando o seu primeiro grupo, os Membros da Sociedade.

Em 2005, Magistrado lança a sua Mixtape Vol.1, A consciência é o meu próprio juiz. Cinco anos depois, em 2010, o rapper editou o disco Libertação Espiritual, onde deu asas à sua evolução enquanto artista. O álbum contou com produção de um dos produtores mais conceituados do Hip-Hop português, Kilu.

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