As redes de telecomunicações 5G começaram a chegar ao mercado mundial no final de 2018, quando empresas pioneiras de tecnologia e telecomunicações anunciaram as boas novas sobre a expansão desta nova tecnologia.
Quanto ao continente africano, na África do Sul a tecnologia já é uma realidade, enquanto testes e investimentos em infraestruturas estão a ser feitos em países como Gana, Quénia, Nigéria, Egipto, Uganda, Cabo-Verde, Moçambique e Angola.
Se tivermos em conta a lentidão que foi a expansão desta nova tecnologia resultante dos embargos e sanções aplicados pelos Estados Unidos à Huawei, consórcio chinês que tinha um avanço considerável sobre esta rede em relação às outras empresas de telecomunicações do mundo inteiro – o 5G está a expandir-se à velocidade da luz no continente africano.
Várias operadoras lançaram as suas redes em 2020, como as empresas de telefonia MTN, Vodacom. E a chinesa Huawei, que não foi banida pelo país, aliou-se à operadora local Rain. O auge da instalação das redes 5G na África do Sul foi motivado pelos três primeiros meses de quarentena em 2020, quando a utilização do tráfego móvel subiu 40% nas estatísticas funcionando como luz verde para a Vodafone apostar forte nesta tecnologia e conectar a África do Sul.
Portanto, segundo confirmado pela própria Vodacom, já foram habilitados na África do Sul cerca de 20 postos 5G em cidades como Joanesburgo, Pretoria e Cidade do Cabo, oferecendo desta forma acesso móvel sem fios a alta velocidade.
Além da melhoria na velocidade, a rede 5G gere um ecossistema massivo para a chamada Internet das Coisas (IoT), que estará pronta para atender às necessidades de comunicação de bilhões de dispositivos nela conectados.
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